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Seca extrema no Zimbábue resulta na morte de dezenas de elefantes de sede

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Autoridades inspecionam a presa de um elefante morto no Parque Nacional de Hwange, Zimbábue, 7 de dezembro de 2023 — Foto: REUTERS/Nyasha Chingono A carcaça de um elefante morto jaz perto de um bebedouro no Parque Nacional de Hwange, Zimbábue, 7 de dezembro de 2023. — Foto: REUTERS/Nyasha Chingono

El Niño afeta grandes rios, aumenta temperatura e reduz chuvas. Serviços Meteorológicos registram mais mortes; bebedouros espalhados ajudam na hidratação.

Recentemente, foi relatado que dezenas de elefantes morreram de sede no Parque Nacional de Hwange, no Zimbábue, devido à seca causada pelas mudanças climáticas e pelo fenômeno El Niño, conforme informaram as autoridades locais na sexta-feira (8). A região oeste do Zimbábue, onde fica Hwange, não é atravessada por nenhum grande rio, o que torna os animais dependentes de poços de água para se hidratarem. No entanto, a situação está ainda mais crítica em 2023 devido ao aumento da temperatura e da escassez de chuvas ocasionadas pelo fenômeno climático sazonal conhecido como El Niño.

A seca tem afetado não apenas os elefantes, mas também outras espécies da região. Além disso, a falta de chuvas tem prejudicado as plantações locais e a disponibilidade de alimentos para as comunidades próximas ao parque nacional. Medidas urgentes precisam ser tomadas para mitigar os impactos devastadores da seca e garantir a sobrevivência da vida selvagem e das populações locais. É fundamental que haja um esforço conjunto para enfrentar essa crise ambiental e humanitária.

Seca ameaça elefantes no Zimbábue

Dependemos de água artificial porque a nossa água superficial diminuiu. Como os elefantes dependem da água, estamos registando mais mortes

, disse Daphine Madhlamoto, ecologista das Autoridades de Parques e Vida Selvagem do Zimbábue (Zimparks).

O repórter da Reuters que visitou o local disse que viu dezenas de carcaças de elefantes perto de alguns dos bebedouros espalhados pelo parque. De acordo com Madhlamoto, Hwange tem 104 pontos em que os animais podem se hidratar, mas não há água o suficiente para matar a sede dos mais de 45 mil elefantes da região — um animal adulto precisa de 200 litros de água por dia.

O parque tem testemunhado o impacto das mudanças climáticas. Temos tido menos chuvas

, disse Madhlamoto.

A estação chuvosa no Zimbabué vai de novembro a março, mas até agora quase não choveu este ano. A seca, resultado do fenômeno El Niño, deve continuar até 2024, segundo os Serviços Meteorológicos do país.

O Zimbábue tem uma população de quase 100 mil elefantes, mas capacidade para lidar com apenas pouco mais de metade deles. Por isso, os parques nacionais estão sobrecarregados, explicou a Zimparks.

Diversas manadas foram forçadas a caminhar até o país vizinho, Botsuana, em busca de água e comida. A Zimparks disse que grupos conservacionistas estão tentando fornecer água extra desassoreando poços e bombeando mais água através de poços solares para ajudar a lidar com a crise.

Fonte: G1 – Mundo

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