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Titan: A trágica saga do submarino que chocou o mundo com sua investigação no Titanic

Publicado

em

empresa, OceanGate
Aviso no site da OceanGate, a empresa que construiu o submarino Titan, que implodiu no fundo do mar a caminho do Titanic, informa de atividades canceladas, em dezembro de 2023. — Foto: Reprodução Imagem sem data do Titan, o submarino que sumiu no oceano — Foto: OceanGate Expeditions/Reuters Parte da estrutura do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição aos restos do Titanic, chegam a porto no Canadá, em 28 de junho de 2023. — Foto: Paul Daly/The Canadian Press via AP Veja as primeiras imagens dos restos do submarino Titan chegando a porto 'Eu quebrei algumas regras', relatou fundador da OceanGate em 2022 saiba qual é a profundidade onde está o Titanic; ambiente hostil dificulta buscas por submarino desaparecido — Foto: Vitória Coelho e Wagner Magalhães | Arte g1 - Todos os direitos: G1

Investigações sobre o caso do submarino do Titanic ainda não foram concluídas. OceanGate cancelou expedições turísticas. Em junho, submarino implodiu, matando os cinco tripulantes.

Um submarino que implodiu durante uma expedição aos restos do Titanic, não foi judicialmente responsabilizada.

A principal investigação sobre o caso, conduzida pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, ainda está em andamento e terminará o ano sem uma conclusão. Já a OceanGate, que se dedica a expedições científicas e turísticas no fundo do mar, cancelou todas as suas atividades.

Até dezembro deste ano, engenheiros das Marinhas dos EUA e do Canadá revisavam evidências encontradas nos destroços do Titan, o submarino de apenas 7 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e 2,5 metros de largura que acaparou a atenção do mundo inteiro em junho deste ano.

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O desaparecimento do Titan, submarino

Durante quatro longos dias, toda a atenção estava voltada para as buscas pelo submarino Titan, que terminaram localizando destroços dentro do perímetro navegado pela embarcação.

O Titan que implodiu estava a caminho de uma expedição turística para ver os restos do Titanic, situado no meio do Oceano Atlântico a 3.800 metros abaixo da superfície, em uma camada do mar onde pouquíssimas espécies marinhas sobrevivem.

As expedições turísticas e científicas da OceanGate com o Titan tinham o objetivo de visitar a área de destroços do Titanic, o famoso navio que afundou em 1912 no Oceano Atlântico. a empresa cobrava US$ 250 mil (cerca de R$ 1,19 milhão) de cada passageiro e era guiado apenas por um joystick semelhante a um controle de videogame.

O Titan movia-se a uma velocidade de 5,5 km/h, impulsionado por quatro propulsores. A viagem duraria cerca de quatro horas, a partir do lançamento do submarino no oceano a partir de um navio que levou os passageiros até a altura do Titanic, a mais de 600 km da costa do Canadá.

Na última expedição do Titan, estavam a bordo: o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino; o empresário paquistanês Shahzada Dawood; Suleman Dawood, que é filho de Shahzada; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding; e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.

O desaparecimento trágico do Titan

O submarino desapareceu em 18 de junho, pouco mais de uma hora após submergir no Oceano Atlântico. O Titan não é autônomo, como um submarino de grande porte, e ficava em constante comunicação com o navio base.

Imediatamente após perder a comunicação, o navio base comunicou o desaparecimento a parentes dos passageiros e buscaram autoridades.

As incansáveis buscas pelo Titan

Horas depois do desaparecimento do Titan, os Estados Unidos e Canadá mobilizaram suas equipes e começaram a operação de busca, à qual a França se uniu depois – o pesquisador Paul-Henry Nargeolet, um dos passageiros, era francês. No dia seguinte, dezenas de navios, aviões e sondas dos três países chegaram dos Estados Unidos, do Canadá e da França e começaram uma corrida contra o tempo. Eles estimavam algumas horas até que o oxigênio dentro da embarcação acabasse. Após dois dias de incertezas, um avião das Forças Armadas do Canadá registrou ruídos que se assemelham a batidas na mesma região de buscas, trazendo a primeira esperança de que os passageiros do submarino poderiam estar vivos.

Os destroços e a trágica conclusão

Dias depois da descoberta dos destroços, a Guarda Costeira dos EUA confirmou que se tratava realmente de restos do submarino da OceanGate, confirmando o desfecho trágico do Titan. A localização dos destroços ocorreu cerca de cinco horas após esgotar o prazo máximo de duração de oxigênio dentro do submarino, estimado pela Guarda Costeira. Os destroços foram levados à um porto da costa oeste dos Estados Unidos.

A investigação e a OceanGate

A principal hipótese, de acordo com a Guarda Costeira, é a de que a embarcação implodiu por uma falha técnica causada por erro ou negligência que fez com que o submarino cedesse à imensa pressão no fundo do mar, gerando uma implosão imediata e total. A OceanGate, desde a confirmação de que o Titan se destruiu no fundo do mar, falou poucas vezes, emitindo um comunicado lamentando as mortes e anunciando uma investigação própria. No entanto, representantes da empresa não voltaram a se manifestar. O vice-presidente da OceanGate, Guillermo Sohnlein, que durante as buscas dizia ter muita esperança de que os tripulantes voltariam com vida, está atualmente investindo em outra expedição, agora para o espaço: sua nova empresa, Humans2Venus, quer levar pessoas interessadas a Vênus até 2030.

Fonte: G1 – Mundo

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