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Depreciação acelerada: como o governo busca incentivar investimentos com novo projeto enviado ao Congresso na virada do ano
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O governo federal está buscando aprovção no Congresso para um projeto que prevê a aplicação da técnica conhecida como depreciação acelerada, com o intuito de impulsionar setores econômicos a investir em bens de capital novos, como máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos. Para isso, será disponibilizado um montante de R$ 3,4 bilhões para o programa.
A depreciação acelerada é uma estratégia que permite às empresas anteciparem suas receitas. Ao adquirir um bem de capital, a indústria tem a possibilidade de abater o valor do bem nas suas futuras declarações de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que possibilita uma amortização mais rápida do investimento.
Depreciação Acelerada: Novas Regras de Abatimento para Máquinas, Equipamentos e Aparelhos
Em condições normais, a amortização é gradual, feita em até 25 anos, à medida que o bem vai se desvalorizando. No entanto, com a depreciação acelerada no projeto de lei encaminhado pelo governo federal, o abatimento das máquinas adquiridas em 2024 poderá acontecer de forma mais rápida: 50% no primeiro ano, 50% no segundo.
A medida valerá para as aquisições ocorridas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do próximo ano, buscando estimular os investimentos nos setores econômicos e incentivar a modernização das indústrias.
O Impacto da Depreciação Acelerada no Fluxo de Caixa e na Competitividade das Empresas
Em declarações futuras, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que a medida não representa isenção tributária, mas sim antecipação no abatimento ao qual as empresas têm direito.
O governo deixa de arrecadar no momento da aquisição, mas recupera ao longo do tempo, impulsionando a modernização das indústrias e aumentando a competitividade. É uma estratégia para impulsionar a economia e beneficiar o país como um todo.
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Fonte: © Seu Dinheiro