56 mortes identificadas em decorrência de temporais no RS: autoridades confirmam vítimas.

Durante transmissão ao vivo, governador Eduardo Leite revelou 68 desaparecidos e 56 mortes após fortes chuvas no final desta sexta-feira. Defesa Civil relata desalojados, desabrigados e tráfego na região. Níveis altos no rio Guaíba, alerta de fechamento da Guarda Municipal base. Instalados em abrigo na Casa dos Correios, pessoas transferidas para escola municipal. Interrupção de energia elétrica, alerta de evacuação em polo comercial de Porto Alegre. Situação pior à noite. Total: 68 desaparecidos.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado do Rio Grande do Sul contabilizou 56 mortes devido às intensas chuvas que têm impactado a região nesta semana. A declaração foi feita pelo governo estadual, em uma transmissão ao vivo pela internet na manhã deste sábado (4). O número de mortes preocupa as autoridades, que também informaram sobre 67 pessoas desaparecidas no estado.

A situação das vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul é alarmante, com um grande número de desaparecidos e uma contagem significativa de mortes. As equipes de resgate continuam mobilizadas para localizar todos os desaparecidos e prestar assistência às famílias das vítimas. A população local segue em alerta devido à gravidade da situação provocada pelas fortes chuvas.

Enchente Provoca 56 Mortes e Deixa 67 Pessoas Desaparecidas no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho nos últimos dias provocaram um cenário de devastação, com um total de 56 mortes registradas até o momento. Infelizmente, 67 pessoas ainda estão desaparecidas, gerando preocupação e angústia para suas famílias e autoridades locais.

A Defesa Civil estadual informou que 281 municípios foram impactados pela enchente histórica, deixando um rastro de destruição. O número de vítimas da tragédia também é expressivo, com 8.296 desabrigados e 24.666 desalojados, que precisaram deixar suas casas em busca de segurança.

O governo divulgou que 377.497 pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pelo desastre natural, enquanto 74 indivíduos ficaram feridos durante as tempestades. A situação se agravou com a interrupção do fornecimento de energia elétrica para quase 375 mil imóveis no estado, além da falta de abastecimento de água para 441.120 clientes da empresa Corsan.

A cidade de Porto Alegre foi fortemente atingida, com o rio Guaíba atingindo o maior nível desde 1941, chegando a 4,23 metros no cais Mauá. O nível de alerta na região do centro histórico é de 2,5 metros, com previsão de inundação a partir dos 3 metros, o que causou o fechamento da base da Guarda Municipal na orla do Guaíba.

A população afetada foi abrigada em locais seguros, como na Casa dos Correios, que precisou ser desativada devido ao avanço das águas. Os desabrigados foram transferidos para uma escola municipal, enquanto 387 pessoas encontravam-se em abrigos temporários na cidade na noite de sexta-feira.

A situação se complicou à noite, com a interrupção do fornecimento de energia elétrica, deixando moradores às escuras e acrescentando mais desafios em meio à calamidade. A Defesa Civil emitiu um alerta de evacuação para áreas próximas às ruas mais vulneráveis, como Siqueira Campos, Sete de Setembro, Andradas e avenida Júlio de Castilhos, que são importantes pontos comerciais da capital.

Com o tráfego nas rodovias estaduais gaúchas afetado pelas chuvas, a circulação de veículos ficou comprometida, gerando bloqueios em 136 trechos de 68 estradas e pontes. A região enfrenta uma situação crítica, com a mobilização de recursos e esforços para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida pela enchente.

Fonte: © Notícias ao Minuto