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Bradesco: Sinais de Retomada Emergem, Porém Analistas Permanecem Cautelosos – Boas Notícias à Vista
Lucro 1º trimestre 2024 ultrapassa expectativas, mas margem financeira queda e taxas de crescimento de carteira de crédito são pré-ocupação. Marcelo Noronha apresenta: lucro líquido, ROAE acima de 90 dias, retorno sobre patrimônio médio, provisão para dívidos duvidosos, estrategia para restringir crédito, crescimento 7%-11%, expansão 3%-7%. Balanço, reestruturação, comando, números.
Em meio a um amplo processo de reestruturação, o Bradesco apresentou na quarta-feira, 2 de maio, o primeiro balanço sob a liderança de Marcelo Noronha. Os números apresentados indicam um crescimento significativo, mas a instituição ainda planeja novas estratégias para uma evolução contínua.
Uma das medidas adotadas foi a estratégia de restringir concessão de crédito, o que contribuiu para um aumento na margem financeira total e um lucro líquido recorrente considerável. Apesar da expansão prevista entre 3% a 7% e um crescimento de 7% a 11% no ROAE, a provisão para devedores duvidosos (PDD) continua sendo um desafio, com um indicador acima de 90 dias que requer atenção. O Bradesco segue em busca de um retorno cada vez mais expressivo.
Estratégias do Bradesco Reforçam Resultados Financeiros
O Bradesco divulgou seu primeiro balanço do ano na quarta-feira, 2 de maio, revelando um lucro líquido recorrente de R$ 4,2 bilhões, um avanço de 46,3% em comparação com o quarto trimestre de 2023, mas uma leve queda de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esses números apresentados refletem o profundo processo de reestruturação em que o banco está imerso.
Marcelo Noronha, que está à frente do comando do Bradesco, destacou o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 10,2% no primeiro trimestre, representando um incremento de 3,3 pontos percentuais em base trimestral. Essa métrica é fundamental para avaliar a eficiência de um banco, e os números apresentados indicam uma gestão sólida.
Os analistas ressaltaram o papel da estratégia de restringir a concessão de crédito, evidenciada pela diminuição da provisão para devedores duvidosos (PDD) em 25,8% trimestralmente, totalizando R$ 7,8 bilhões. Além disso, a inadimplência abaixo de 90 dias apresentou uma queda para 4,1%, mostrando a eficácia das medidas adotadas.
A margem financeira total, no entanto, sofreu uma queda de 6,1% em relação ao último trimestre, atingindo R$ 15,2 bilhões. Isso se deve, em parte, à ênfase em linhas de crédito mais seguras, impactando diretamente a rentabilidade. A expansão de 3% a 7% projetada para a margem financeira total reflete a vigilância do Bradesco para manter sua lucratividade.
A carteira de crédito expandida do Bradesco encerrou o primeiro trimestre em R$ 889,9 bilhões, registrando um crescimento moderado de 1,4% em base trimestral. Para alcançar as projeções de crescimento de 7% a 11%, o banco precisa adotar uma abordagem estratégica e equilibrada.
Noronha enfatizou que a expansão da carteira de crédito é um indicativo positivo e que a produção deve aumentar gradualmente à medida que a economia se recupera. No entanto, analistas, como os do Goldman Sachs, alertam para possíveis desafios, ressaltando a necessidade de acelerar o crescimento para atender às expectativas do mercado.
A estratégia de longo prazo do Bradesco envolve um equilíbrio entre a manutenção da qualidade da carteira de crédito e o estímulo ao crescimento. A inovação contínua e a adaptação às condições do mercado são cruciais para que o banco se mantenha competitivo e apresente resultados sólidos no futuro.
Fonte: @ NEO FEED