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Brasil avança em ranking mundial de liberdade de imprensa: o que isso significa?
ONG Repórteres Sem Fronteiras: Países e territórios ao redor do planeta, mudanças de governo causam áreas problemáticas para liberdade de imprensa, notas: repressão política contra jornalistas aumentou, Índice Mundial de Liberdade de Imprensa – países e lugares com satisfatória liberdade de imprensa diminuindo, abusos contra meios de comunicação social e desinformação. (143 caracteres)
O Brasil avançou 10 posições no Ranking Mundial de liberdade de imprensa, uma pesquisa anual realizada pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Embora tenha havido esse avanço, a situação no país ainda é considerada ‘problemática’ pela entidade, que defende a liberdade de expressão e a segurança dos jornalistas em todo o mundo. O novo posicionamento foi divulgado no Dia Mundial da liberdade de imprensa, avaliando 180 países e territórios ao redor do globo.
De acordo com a RSF, a mudança de governo no ano passado contribuiu para a melhoria dos indicadores de liberdade de imprensa no país. Porém, a entidade alerta para desafios como a violência contra jornalistas, a concentração da propriedade dos meios de comunicação e os impactos da desinformação, que continuam a representar obstáculos à liberdade de imprensa no Brasil. O levantamento da RSF considera diversos critérios para classificar cada país em relação à liberdade de expressão, construindo um ranking que reflete a situação global desse direito fundamental.
Desafios Contínuos na Liberdade de Imprensa
Em meio a fugas e delegacias superlotadas, Buenos Aires planeja utilizar contêineres para abrigar detentos, enfrentando desafios no sistema carcerário. Enquanto isso, os Houthis oferecem oportunidades em universidades para estudantes suspensos devido a protestos nos EUA, evidenciando diferentes abordagens diante de questões sociais.
Impacto Global na Liberdade de Imprensa
A liberdade de imprensa, tão vital para a democracia, encontra-se sob ameaça em diversas partes do mundo. O Índice Mundial de Liberdade de Imprensa da RSF apontou um aumento significativo nos ataques políticos à mídia em 2023, destacando detenções de jornalistas, supressão de meios de comunicação independentes e disseminação de desinformação.
Em destaque no estudo estão China, Rússia e Faixa de Gaza. A China se destaca como líder global em prisões de jornalistas, ocupando a 172ª posição no índice, apenas algumas posições à frente da Eritreia, classificada como a pior em liberdade de imprensa. Na Rússia, a repressão à mídia independente tem crescido, com prisões e censura acentuadas desde o início do conflito na Ucrânia.
Em Gaza, os ataques de Israel tiraram a vida de mais de 100 jornalistas palestinos, revelando um cenário de extrema violência contra a imprensa. Os países com maiores restrições à liberdade de imprensa, como Irã, Coreia do Norte, Afeganistão, Síria e Eritreia, apontam para um panorama desafiador.
Apenas oito nações são reconhecidas pela RSF como tendo uma situação de liberdade de imprensa satisfatória. Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Finlândia, Estônia, Portugal e Irlanda se destacam, representando democracias consolidadas na Europa que valorizam e protegem a liberdade de expressão e o papel fundamental da imprensa.
É crucial que a imprensa continue a ser livre, garantindo transparência, responsabilidade e pluralidade de vozes em todo o mundo. A defesa da liberdade de imprensa é essencial para a manutenção da democracia e dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.
Fonte: @ CNN Brasil