Estilo de vida saudável reduz em 62% risco genético de morte, revela estudo.

Estudo mostrou vida ativa-saudável relacionada à longevidade, mesmo com risco genético alto. Poligênico, pontuação de risco, princípios de estilo de vida saudável ou não, influenciam susceptibilidade genética a mortes precoces. Indivíduos com estilo de vida não saudável tem maior risco genético de morrer aos 13 anos.

Mesmo que sua genética aumente o risco de morte precoce, adotar um estilo de vida saudável pode ser a chave para combater esse problema, conforme indicado por uma nova pesquisa. Segundo o Dr. Xue Li, decano da Escola de Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Zhejian, esse risco pode ser reduzido em aproximadamente 62% em indivíduos com predisposição genética.

Além disso, o estudo ressalta a importância de manter um estilo de vida saudável ao longo dos anos para garantir uma maior longevidade e bem-estar. Investir em hábitos alimentares equilibrados, prática regular de exercícios e cuidados com a saúde mental são essenciais para promover um estilo de vida saudável e prevenir diversas doenças.

Estudo revela como um estilo de vida saudável pode influenciar na longevidade

Comer um abacate pode ser uma pequena ação com grandes benefícios para a saúde. Um estudo recente destacou que o consumo desse superalimento pode reduzir o risco de diabetes em mulheres. Por outro lado, o uso de anabolizantes pode aumentar em quase três vezes o risco de morte, em conformidade com outra pesquisa.

Segundo um especialista, as mulheres devem seguir uma abordagem de exercícios diferente da dos homens. Essas informações são parte de um amplo campo de estudos que relacionam um estilo de vida saudável à longevidade. Outros estudos ressaltam a influência genética na duração da vida, mas um relatório recente, publicado no jornal BMJ Evidence Based Medicine, mergulhou nessa interação.

Com uma amostra de mais de 350.000 pessoas e dados sobre sua genética, educação, status socioeconômico e histórico de doenças, o estudo adotou uma metodologia sólida. Cada indivíduo recebeu uma pontuação de risco poligênico, que condensa a presença de múltiplos genes relacionados à longevidade, e uma pontuação com base em seu estilo de vida. Ao longo de uma média de 13 anos, os participantes foram acompanhados para avaliar sua expectativa de vida.

Os resultados revelaram que mesmo com diferentes pontuações de risco genético, indivíduos que mantinham um estilo de vida não saudável tinham uma probabilidade significativamente maior de morrer prematuramente. Aqueles com risco genético e hábitos não saudáveis tinham o dobro de chances de morte precoce em comparação com os que adotavam um estilo de vida saudável.

Segundo o estudo, os indivíduos com predisposição genética poderiam ganhar até 5,5 anos de expectativa de vida apenas adotando um estilo de vida saudável. Em outras palavras, seguir princípios como não fumar, praticar atividade física regularmente, manter uma boa qualidade de sono e ter uma alimentação saudável pode fazer uma diferença significativa.

Embora o estudo seja observacional e não possa estabelecer uma relação direta de causa e efeito, identificou quatro fatores que se destacaram no impacto da redução do risco de morte prematura: não fumar, atividade física regular, sono adequado e uma dieta saudável. O sono adequado foi definido como sete a oito horas por noite, conforme as recomendações atuais de atividade física.

Esses resultados reforçam a importância de adotar um estilo de vida saudável, que, juntamente com fatores genéticos, podem influenciar significativamente a longevidade e qualidade de vida das pessoas.

Fonte: © CNN Brasil