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Governo adia Concurso Unificado em todo o país devido a chuvas intensas
Ministra da Gestão Federal, no CPNU: adiamento do concurso é opção segura por chuvas intensas; suspensão de prazo para provas, audiências e TRF-4; objetivo equitativo afetado; estado de calamidade: mortos, desaparecidos e impactados em municípios; comunicação social impossível.
Nesta sexta-feira, 3, o Governo Federal comunicou o adiamento, em território nacional, do CPNU – Concurso Público Nacional Unificado, marcado para o próximo domingo, 5, por conta das chuvas intensas que afetaram o Rio Grande do Sul.
A decisão foi tomada considerando a segurança dos candidatos e a infraestrutura comprometida pelas fortes chuvas. A medida visa garantir a igualdade de condições para todos os participantes, sendo essencial a prevenção em situações de chuvas intensas para assegurar o bem-estar de todos os envolvidos.
Adiamento do Concurso Público Nacional Unificado devido às chuvas intensas
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul geraram impactos significativos, levando o TRF-4 a uma decisão crucial. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, confirmaram a suspensão dos prazos e audiências marcados para 2 e 3 de maio. A ministra Dweck expressou a impossibilidade de realizar a prova no estado neste momento, enfatizando o objetivo equitativo de garantir a segurança de todos os candidatos.
Decisão Nacional
Inicialmente, existia a especulação de adiar as provas somente no Rio Grande do Sul, implicando 86 mil candidatos em dez cidades. No entanto, a determinação final foi pelo adiamento em todo o país. O Concurso Público Nacional Unificado alcança uma relevância histórica, com 2.144 milhões de inscritos em território nacional. As provas estavam planejadas para acontecer em 3.665 locais, distribuídos em 75.730 salas, disponibilizando 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais.
Estado de Calamidade Pública
O desastre causado pelas intensas chuvas resultou em tristes consequências no Rio Grande do Sul. O número de mortos chegou a 31, de acordo com dados da Defesa Civil divulgados recentemente. Além disso, cerca de 74 pessoas estão desaparecidas, agravando a situação já caótica. O governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública, abrangendo mais de 100 municípios afetados pelo temporal. O decreto terá vigência por 180 dias, visando fornecer suporte às áreas mais impactadas.
Informações: Agência Brasil.
Fonte: © Migalhas