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Futebol

Investimento no futebol feminino: ESPN questiona 25 clubes, mas apenas um terço responde

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Campeonato Brasileiro feminino da Série A de 2023 Victor Froes/Agencia F8/Gazeta Press

Nova regra da CBF desde 2019: times do Brasileiro devem ter equipe feminina. Disputa, orçamentos desiguais, verba, reestruturação.

Quanto dinheiro é investido no futebol feminino pelos principais clubes do Brasil? Com o Dia Internacional da Mulher como mote, a ESPN fez essa pergunta e os resultados foram escassos.

Desde 2019, a CBF estabeleceu uma regra que obriga os 20 times que participam do Campeonato Brasileiro a ter uma equipe feminina. Essa medida representa um avanço, mas ainda é insuficiente para diminuir a disparidade de verbas entre homens e mulheres no futebol de mulheres.

Clubes de futebol feminino: orçamentos para a temporada 2024

Dos 25 clubes pesquisados pela ESPN, somente 8 revelaram o valor exato ou estimado do orçamento destinado à temporada 2024. Um deles, o Ceará, já anunciou o encerramento da equipe feminina para dar prioridade ao time masculino. Confira abaixo:

  • Ferroviária: 14 milhões

  • Internacional: 9,5 milhões

  • América-MG: 5 milhões

  • Real Brasília: 4,5 milhões

  • Juventude: 1,8 milhão

  • Ceará: 1,4 milhão

  • Fortaleza: 1,2 milhão

  • Criciúma: 880 mil

Esses valores, obviamente, são muito menores do que os gastos com futebol masculino. Um exemplo disso é o Internacional, que aumentou o orçamento para os homens em cerca de R$ 100 milhões da temporada anterior para a atual. No futebol feminino, a adição foi de R$ 1,8 milhão apenas.

Projeções orçamentárias de clubes para futebol feminino

No restante, surgem mais perguntas do que respostas claras. Começando pelo Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras, que divulgaram as projeções orçamentárias, mas sem detalhar os valores específicos do futebol feminino.

O clube paulista, por exemplo, destaca que a categoria tem suas próprias receitas e diferem das do time masculino, enquanto o Atlético passa por uma reconfiguração devido a mudanças planejadas pela SAF.

Recentemente, o clube ampliou o contrato com a Betano, patrocinadora principal que agora também promoverá sua marca na equipe feminina. O contrato é de R$ 18 milhões, mas sem especificar quanto será destinado à modalidade.

Além desses, o Santos informou à ESPN que opera com um orçamento de R$ 593 mil mensais na folha de pagamento do futebol feminino, que inclui 44 colaboradores. No entanto, não há informações sobre o investimento total, o que deve mudar em 2024 devido ao rebaixamento do time masculino para a Série B do Brasileiro.

O Corinthians, São Paulo, Grêmio, Bahia, Athletico-PR, Sport e Red Bull Bragantino afirmaram que não divulgam dados financeiros de nenhuma categoria. Botafogo, Cruzeiro e Vasco garantiram o aumento do investimento, mas sem detalhar valores, enquanto Fluminense, Avaí/Kindermann e Vitória sequer retornaram contato à reportagem.

A notícia triste fica por conta do Ceará, que optou por não participar da Série A2 do Campeonato Brasileiro e encerrou as atividades do time feminino. A justificativa é a

reformulação financeira

para focalizar no time masculino, cujo principal objetivo do ano será o retorno à elite nacional.

Fonte: ESPN – Futebol

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