Israel é acusado pela ONU de barrar auxílio humanitário a Gaza – Funcionários de alto escalão se pronunciam

No norte do enclave, com 2,3 milhões de pessoas, a Fome Total afeta. O funcionário da ONU acusou Israel: negou acesso a entidades humanitárias. O diretor do Programa Alimentar Mundial formalmente denunciou a fome total. Israel pediu comentário do chefe da UNRWA. Incidentes: disparos, detenções de funcionários, longos atrasos em controle posts, forced trains to travel at night, or canceled, intimidated by Hamas militants to avoid attacks on humanitarian convoys.

Um representante influente da Nações Unidas (ONU) criticou Israel no último domingo (5) por persistir em impedir o acesso humanitário da organização à Faixa de Gaza, região em que a líder do programa de alimentação da ONU alertou sobre uma situação de ‘fome extrema’ afetando o norte do enclave, onde residem 2,3 milhões de pessoas. Israel deve considerar urgentemente garantir a assistência necessária e permitir a entrada de ajuda humanitária na região.

A situação delicada na Faixa de Gaza exige atenção imediata para evitar uma crise humanitária ainda maior. O Estado de Israel tem a responsabilidade de fornecer ajuda aos habitantes locais e não deve ignorar o apelo da ONU por acesso humanitário urgente. É essencial que os Estados de Israelis colaborem com as organizações internacionais para garantir o bem-estar da população afetada, tomando medidas efetivas e rápidas para combater a fome e a precariedade na região.

Israel: Acusações de Negar Acesso Humanitário da ONU

Embora não seja uma declaração formal de fome, a diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial, Cindy McCain, abordou a situação crítica de fome total no norte de Israel, que está se espalhando em direção ao sul. O Estado de Israel ainda não se pronunciou sobre as declarações de McCain, deixando em aberto o posicionamento oficial perante essa situação alarmante.

O chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, acusou o Estado de Israel de continuar negando o acesso à ajuda humanitária das Nações Unidas em Gaza. Lazzarini destacou que, nas últimas semanas, ocorreram 10 incidentes preocupantes envolvendo disparos contra comboios humanitários, detenções de funcionários da ONU e longos atrasos em postos de controle. Essas ações impactam diretamente o trabalho humanitário essencial, obrigando comboios a operar sob condições inseguras e adversas.

Em suas declarações online, Lazzarini ressaltou a importância do acesso desimpedido à ajuda humanitária, clamando por atenção e ação imediata para garantir que as operações humanitárias possam prosseguir sem entraves. Apesar das acusações feitas pela UNRWA, o governo de Israel não forneceu, até o momento, um posicionamento oficial sobre as alegações feitas pelo chefe da agência.

Além disso, Lazzarini fez um apelo direto ao Hamas e a outros grupos armados, solicitando que cessem imediatamente quaisquer ataques direcionados às travessias humanitárias. A segurança e o acesso sem interrupções são fundamentais para assegurar que a ajuda humanitária alcance todas as pessoas necessitadas de forma eficaz e oportuna.

Em um incidente relacionado, militantes do Hamas reivindicaram a responsabilidade por um ataque que resultou no fechamento da principal passagem de ajuda humanitária para Gaza. Os impactos dessas ações são severos, interrompendo o fluxo vital de assistência para aqueles que dependem dela para sobreviver. A situação atual destaca a necessidade urgente de cooperação e respeito às operações humanitárias para enfrentar a crise alimentar em curso, garantindo que a ajuda chegue a todos os afetados pela fome e precariedade.

Fonte: @ Agencia Brasil