Lutando juntos: Acolhimento e Auto-aceitação no Luto, uma reflexão especial para o Dia das Mães

Projeto “Mãos que Acolhem”:grátis, empresa oferece apoio psicol. a famílias, funerários. Parceria com inst. especialista. Quarta-feira, OSSEL espaço, 19h. Auto-acolhimento, ruptura ident. & história perdida. Gratis encontros, balsamo luto. Projeto projetado, vivências fases.

Uma parceria inovadora entre uma empresa de serviços funerários e um instituto especializado em terapias, saúde e psicanálise surge para auxiliar aqueles que enfrentam o luto. O projeto Mãos que Acolhem realiza encontros mensais, sempre na primeira quinta-feira do mês, de forma gratuita, na bela região de São Caetano, na Região Metropolitana de São Paulo.

A partida de um ente querido pode desencadear um processo doloroso, repleto de dor e desafios emocionais. Nesses momentos delicados, é fundamental encontrar apoio e compreensão. O projeto Mãos que Acolhem oferece esse suporte essencial, promovendo um espaço acolhedor para lidar com o luto e dar os primeiros passos em direção à cura emocional.

Projeto Mãos que Acolhem: Conforto e Compreensão no Processo de Luto

O luto é um processo doloroso que muitas pessoas enfrentam ao lidar com a partida de um ente querido. E quando datas especiais, como o Dia das Mães, se aproximam, a saudade e a dor se intensificam, trazendo à tona sentimentos difíceis de enfrentar.

É nesse contexto que a OSSEL Assistência, uma instituição com 36 anos de experiência no segmento funerário, juntamente com o Instituto Soul Laços, especialista em terapias e psicanálise, promove o projeto Mãos que Acolhem. Esse projeto, que completou um ano em março, oferece encontros gratuitos todas as primeiras quartas-feiras do mês, às 19h, no espaço da OSSEL em São Caetano.

Durante esses encontros, o foco é proporcionar um espaço de acolhimento e reflexão sobre o processo de luto. A ideia é auxiliar aqueles que passam por essa fase, seja ela recente ou mais distante, a lidar com a dor da perda e a aceitação da partida de um ente querido.

Nesse contexto, é fundamental compreender que o luto é um processo individual e único para cada pessoa. Enquanto o enlutado vivencia uma ruptura em sua identidade, a mãe enlutada enfrenta a perda de uma história projetada e idealizada com seu filho. São vivências profundas que demandam auto acolhimento e a permissão para vivenciar todas as fases desse processo.

Segundo a psicanalista Joyce Feliciano, a vivência do luto não significa esquecer o ente querido, mas sim integrar sua ausência de uma nova forma, mantendo viva a memória daqueles que amamos. Os encontros do projeto Mãos que Acolhem proporcionam um bálsamo para aliviar a saudade e outras emoções, permitindo que cada participante encontre apoio e compreensão em um ambiente acolhedor.

Para Natalia Diniz, diretora da unidade Velório de São Caetano e idealizadora do projeto, o objetivo é oferecer um espaço onde as pessoas enlutadas possam expressar suas emoções, compartilhar suas lembranças e sentir-se amparadas. A iniciativa busca unir aqueles que passam pelo luto, sejam associados à OSSEL ou não, em uma grande rede de apoio e solidariedade.

É essencial que, em datas como o Dia das Mães, aqueles que estão de luto se permitam vivenciar suas emoções, seja através de homenagens, lembranças ou simplesmente permitindo-se sentir saudades. Cada gesto de amor e lembrança contribui para a elaboração do luto e para a continuidade do vínculo com aqueles que se foram.

Portanto, o projeto Mãos que Acolhem representa não apenas um suporte emocional, mas também um espaço de conexão e acolhimento para todos aqueles que enfrentam o doloroso processo de luto. Através do compartilhamento de experiências e do apoio mútuo, é possível encontrar conforto e esperança em meio à saudade, honrando sempre o legado de amor deixado por aqueles que amamos.

Fonte: @ Terra