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Médico da Santa Casa sob investigação por comportamento inadequado durante cirurgia;
Funcionários anônimos de Santa Casa de São Paulo suspeitos de abusos sexuais durante uma cirurgia de mão, testemunhas afirmam. Denúncia anônima, internas investigações, regiões intimas, privacidade da suposta vítima. Cremesp, CFM, processo ético-profissional. Instituição de saúde, duas semanas atrás.
(AGÊNCIA BRASIL) – O médico residente de pediatria João Silva, 28, foi afastado do Hospital das Clínicas de São Paulo sob suspeita de negligência médica durante um atendimento de emergência. A direção do hospital divulgou um comunicado oficial sobre o ocorrido. Colegas de trabalho, que preferiram não se identificar, relataram que o incidente ocorreu recentemente, durante um plantão noturno.
No entanto, a defesa do cirurgião alega que houve um mal-entendido e que as acusações são infundadas. O médico em questão, conhecido por sua competência e dedicação, está confiante de que provará sua inocência. A investigação sobre o caso está em andamento e a verdade logo virá à tona.
Novas revelações sobre o caso de importunação sexual envolvendo médico
Testemunhas relatam que, durante uma cirurgia, o médico em questão teria cometido atos inapropriados nas regiões íntimas do paciente. Além disso, afirmam que outros médicos presentes filmaram a ação, que foi posteriormente denunciada à direção da instituição de saúde. A tentativa de contato com o médico, por parte da imprensa, foi sem sucesso até o momento.
Uma denúncia anônima foi recebida pela Santa Casa de São Paulo, levando ao imediato afastamento do profissional envolvido. A instituição assegura que uma sindicância interna foi aberta para investigar o caso de importunação sexual de forma sigilosa, visando preservar a privacidade da suposta vítima, à qual está sendo oferecido suporte e cuidados.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) ainda não foi notificado sobre o ocorrido, conforme informado em 30 de abril. Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) se absteve de comentar sobre casos específicos, indicando que a responsabilidade pela apuração recai sobre o Cremesp, podendo resultar em um processo ético-profissional para o denunciado.
Este não é o primeiro incidente envolvendo o médico em questão. Durante seus estudos de medicina, ele foi afastado por um ano devido a acusações de abuso sexual contra uma colega de faculdade. A reportagem não encontrou denúncias formais contra ele, nem na esfera policial nem na judicial, referentes aos casos na faculdade ou no hospital.
A Santa Casa e a suposta vítima concordaram em aguardar o desfecho da sindicância em andamento antes de comunicar as autoridades policiais, visando proteger a identidade da vítima. A Unicamp também conduziu uma sindicância em 2014, após denúncias semelhantes durante um evento universitário, onde o médico teria sido acusado de condutas indevidas.
Fonte: © Notícias ao Minuto