Opinião: Vaga antecipada na Libertadores e imunidade contra rebaixamento: a justa conquista do Fortaleza.

Atentado covarde causa sequelas mentais e deixa time em desigualdade; justo é estar na Libertadores de 2025 e proibir rebaixamento no Brasileiro.

O afastamento do meia-atacante Thiago Galhardo para cuidar da saúde mental após o ataque covarde que o time do Fortaleza sofreu deixa algo muito claro.

O clube cearense, que tem elenco para disputar vaga na Libertadores e ficar longe da zona de rebaixamento do Brasileiro, vai competir em clara desigualdade mental na temporada.

O clube cearense, que já enfrenta desafios dentro de campo, agora precisa lidar com as consequências psicológicas do atentado sofrido.

Repercussões psicológicas após o ataque

Além das lesões provocadas pelos explosivos e pedregulhos, os atletas e a equipe técnica do Fortaleza enfrentarão traumas emocionais por meses.

Pedido de equidade na situação

Só é justo tomar uma atitude concreta diante desse cenário: assegurar a classificação do Fortaleza para a Libertadores-25 e abolir a possibilidade de rebaixamento do clube, independentemente do desempenho no próximo Campeonato Brasileiro.

A difícil realidade do futebol

Entendo que considerar essa possibilidade soa quase como um devaneio no ambiente egoísta do futebol: nem mesmo quando a Chapecoense teve sua equipe praticamente dizimada no acidente aéreo de 2016, ela foi poupada do rebaixamento no Brasileirão seguinte.

Necessidade de mudanças drásticas

Fica cada vez mais evidente que nada será alterado após os eventos ocorridos em Recife.

Os jogadores continuarão enfrentando riscos à sua vida devido à violência nos arredores dos estádios brasileiros.

Tomada de decisões assertivas

Apenas intervenções decisivas serão capazes de modificar essa situação. Garantir ao Fortaleza o que ele conquistaria em condições normais é uma medida fundamental. Isso só poderá ser alcançado por meio de ações enérgicas.

Fonte: ESPN – Futebol