Mundo
PM Demora em Comunicação de Mortes por Policiais e Militares na Baixada Santista: Um Grande Problema
No menos 84 pessoas morreram em ações policiais militares. Demora imediatas na comunicação ao órgão responsável sobre a grande ocorrência. Andamento varyado das investigações, encontramos intervalos entre a prevista operação e a execução. Fraude processual suspeita: demora tempos uma. Crimes previstos: escudo da pericia das investigações. Operação: andamento das ações, responsável pela escalada de uma situação. Imediatas: encontramos uma necessidade de melhor comunicação ao órgão responsável. Operação: demora e fraude possível no andamento das investigações.
(FOLHAPRESS) – PMs envolvidos em operações com fatalidades na Baixada Santista entre julho de 2023 e fevereiro de 2024 tiveram uma demora considerável para notificar as autoridades responsáveis, descumprindo a determinação do governo estadual de prontidão no relato dos eventos.
Esse atraso constante na comunicação das ocorrências pode comprometer a integridade das investigações e a busca por informações essenciais. É crucial que o traslado de detalhes sensíveis seja feito de maneira eficaz e pontual, garantindo a transparência e a notificação correta dos fatos às instâncias apropriadas.
Demora na Comunicação de Ocorrências Prejudica Perícia e Investigação
A demora, segundo agentes e um perito ouvidos pela reportagem, causa em grave prejuízo para a perícia e dificulta o andamento das investigações. Pode ainda acarretar em fraude processual, crime previsto em lei.
A Folha de S.Paulo analisou 46 boletins de ocorrência, que mostram uma grande variação entre o tempo de uma ocorrência e a comunicação ao órgão responsável pela investigação.
Num dos casos, em 28 de janeiro, policiais militares demoraram 12 horas e 59 minutos para avisar a Polícia Civil. O boletim marca a ocorrência às 9h40 e a comunicação às 22h39. Esse é o maior intervalo encontrado nos registros.
Todos os casos analisados aconteceram durante o período no qual foram realizadas as operações Escudo e Verão na Baixada Santista. Nessas operações, pelo menos 84 pessoas foram mortas por policiais militares.
Uma análise detalhada revela a grande discrepância de tempo entre ocorrência e notificação, destacando a importância da imediata transmissão de informações para a eficácia das investigações.
A demora na comunicação das ocorrências, como a do dia 28 de janeiro, na qual dois homens morreram, contrasta com casos onde a notificação foi rápida, como a morte do soldado Patrick Bastos Reis, iniciando a Operação Escudo.
A comunicação ágil de fatos como o ocorrido com o PM Bastos Reis é essencial para garantir uma resposta rápida e eficiente das autoridades. Intervalos prolongados entre ocorrência e notificação podem comprometer a integridade das investigações.
De acordo com resoluções da SSP, as instituições envolvidas devem ser notificadas imediatamente em casos de mortes por intervenção policial. A rapidez na comunicação é fundamental para assegurar a integridade do processo investigativo e evitar possíveis irregularidades.
A demora na comunicação de ocorrências, como a observada em alguns casos analisados, ressalta a necessidade de agilidade e eficiência na transmissão de dados entre os órgãos responsáveis. A falta de comunicação imediata pode comprometer a eficácia das investigações.
A comunicação imediata de ocorrências é fundamental para garantir a integridade e a celeridade dos processos investigativos. A demora na notificação pode resultar em prejuízos para a perícia e dificultar o andamento das investigações, impactando diretamente na eficácia das operações policiais.
Fonte: © Notícias ao Minuto