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Prorrogação ou Desoneração: STF adia decisão e acumula 5 votos contrários à lei

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Fux suspende julgamento da desoneração da folha. (Imagem: Antonio Augusto/SCO/STF) - Todos os direitos: © Migalhas

Ministros debatem prorrogar limitação de Zanin, retardando efeitos financeiros da lei até mostrada repercussão orçamentária. Discussão sobre prorrogação de prazo, extensão, revisão e indenização. Perse limitação, efeito orçamentário.

Uma interrupção aconteceu durante a análise no STF, com o pedido de vista do ministro Luiz Fux, referente à lei 14.784/23 que prolongou a desoneração da folha de pagamentos até 2027. Está em pauta a decisão sobre a continuidade da medida do ministro Zanin, que, na quinta-feira passada, 25, suspendeu os efeitos da lei.

Além disso, a discussão sobre a possibilidade de prorrogação ou exoneração da desoneração da folha de pagamentos está movimentando o plenário do STF. O debate envolve os potenciais benefícios e impactos dessas medidas a longo prazo na economia do país. É fundamental analisar com cuidado os argumentos em jogo antes de chegar a uma decisão final.

Desoneração da folha: Prorrogação e desdobramentos no STF

A discussão sobre a desoneração da folha de pagamento alcançou um novo patamar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o julgamento sobre a matéria. Com cinco votos a favor da manutenção da suspensão, o ministro Fux ganhou um prazo de 90 dias para devolver o processo ao plenário do tribunal. Esta decisão foi acompanhada por Gilmar Mendes, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que seguiram o relator do caso.

A trajetória que culminou nessa prorrogação teve início no final do ano passado, quando o Congresso aprovou a extensão da desoneração da folha de pagamento para municípios e 17 setores da economia até 2027. Mesmo com o veto do presidente Lula, o Congresso derrubou a decisão e promulgou a Lei 14.784/23, garantindo o benefício por mais alguns anos.

Logo em seguida, o governo editou a Medida Provisória 1.202, que trouxe mudanças significativas, como a reoneração da folha das empresas, a revisão do Programa de Estímulo ao Reequilíbrio Fiscal dos Estados (Perse) e a limitação na compensação de créditos por empresas na Justiça. Diante desse cenário, o partido Novo recorreu ao STF, desencadeando uma sequência de eventos que culminou na suspensão do julgamento.

A decisão do Supremo gerou um efeito imediato, levando o governo Federal a acionar a Corte contra a Lei 14.784/23, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) 7.633. Como parte do processo, o ministro Zanin deferiu uma liminar exigindo a demonstração do impacto orçamentário e financeiro da medida, o que provocou uma reação do Senado, que recorreu da decisão.

Em meio a essas reviravoltas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou sua perplexidade diante da postura do governo Federal, destacando a falta de diálogo e o caráter precipitado da ação. Essa controvérsia evidencia a complexidade das questões envolvidas na desoneração da folha, que segue sendo um tema crucial no cenário político e econômico do país.

Fonte: © Migalhas

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