Rio Iguaçu surpreende com vazão inusitada, resultando em espetacular confluência de águas no Paraná.

Quarta-feira, 8:3.6M litros/s – Copel mede nível: Paranaense de Energia, usinas hidrelétricas (Confluência Negro-Solimões). Termos: medições, aguas, fusão, rios.

EM SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A vazão do rio Paraná, no estado do Paraná, atingiu níveis alarmantes no último sábado. De acordo com informações da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelas medições, o fluxo de água chegou a 8,3 milhões de litros por segundo, cinco vezes acima do habitual.

Essa alta vazão do rio Iguaçu levou a preocupações com possíveis desbordes e inundações em áreas próximas. Manter um controle eficaz do fluxo de água é essencial para prevenir danos e garantir a segurança das comunidades ribeirinhas. A Copel continua monitorando de perto a situação para evitar possíveis incidentes relacionados ao excesso de água.

Vazão de água no rio Iguaçu e suas medições pela Copel

O rio Iguaçu tem sua origem na região metropolitana de Curitiba e desemboca no rio Paraná, percorrendo cerca de 20 quilômetros após passar pelas majestosas Cataratas do Iguaçu. O nível da água atualmente está em torno de pouco mais de 3,6 metros, com uma vazão média considerada normal de 1,5 milhão de litros por segundo.

Nas últimas medições realizadas pela companhia paranaense de energia (Copel), na manhã desta quarta-feira (8), a vazão do rio Iguaçu foi registrada em 3,6 milhões de litros por segundo. Em contrapartida, em outubro do ano anterior, esse valor chegou a atingir 24 milhões de litros por segundo. O recorde histórico de vazão foi alcançado em 2024, ultrapassando os 45 milhões de litros por segundo.

A Copel realiza essas medições na altura do hotel Cataratas para monitorar o nível das águas que abastecem as usinas hidrelétricas sob sua administração. O aumento no fluxo de água no rio Iguaçu também resultou em um fenômeno interessante conhecido como ‘confluência de águas’, que ocorre no encontro de diferentes rios.

Esse fenômeno é observado quando as águas dos rios não se misturam imediatamente, devido a diferenças de temperatura, densidade e velocidade de fluxo. Um exemplo clássico é a fusão dos rios Negro e Solimões para a formação do grandioso rio Amazonas, em Manaus, no Amazonas. No caso do rio Paraná, a confluência de águas é algo excepcional e raro de se presenciar.

As imagens capturadas mostram claramente a diferença entre as águas dos rios. Enquanto o rio Paraná apresenta uma tonalidade mais esverdeada e um volume de leito dentro da normalidade, o rio Iguaçu exibe uma coloração mais turva e um volume mais elevado devido às intensas chuvas que têm ocorrido no Sul do país. A interação entre esses elementos naturais cria um espetáculo único e fascinante para os observadores atentos.

Fonte: © Notícias ao Minuto