Secretariado da ONU pronta para apoiar o povo do Brasil diante das enchentes no Rio Grande do Sul

Equipe da ONU: 100 mortos, 130 desaparecidos em tempestades. Impactou 1,476mil pessoas. Mudanças climáticas: nível água anormal, abrigos necessários. Reconstrução infraestruturas e serviços essenciais. Estado de calamidade: desalojados, restabelecimento normal.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifesta ‘profunda preocupação com as vidas perdidas e os prejuízos causados pelas intensas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul’, conforme comunicado emitido pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric, hoje (8). ‘A equipe das Nações Unidas na região está preparada para auxiliar a população gaúcha nesse momento desafiador’, destaca o comunicado.

Além disso, Guterres expressou solidariedade às comunidades afetadas pelas inundações e cheias no estado. ‘É fundamental unirmos esforços para minimizar os impactos das catástrofes naturais e apoiar aqueles que mais necessitam’, ressaltou o secretário-geral da ONU, reforçando o compromisso da organização em colaborar com as autoridades locais e a sociedade civil diante dessa situação crítica.

Equipe da ONU auxilia no enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul

As enchentes no Rio Grande do Sul têm causado inundações e cheias em diversas cidades, impactando severamente a população. A equipe da ONU está atuando em conjunto com as autoridades locais para mitigar os danos causados por esses desastres naturais. O nível da água atingiu patamares alarmantes, ultrapassando em muito o volume considerado normal.

1,476 milhão de pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul

Mais de 40 cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas enchentes, resultando em um cenário de calamidade. O número de desalojados e desabrigados é significativo, com 230,4 mil pessoas fora de casa, sendo 67,4 mil em abrigos e 163,7 mil em casas de familiares ou amigos. A situação é crítica e exige medidas urgentes de reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

Mudanças climáticas agravam as enchentes no Rio Grande do Sul

Os meteorologistas apontam que as enchentes no Rio Grande do Sul são resultado de diversos fatores, incluindo correntes intensas de vento, corredor de umidade da Amazônia e bloqueio atmosférico, agravados pelas mudanças climáticas. Esses eventos extremos são um lembrete dos efeitos devastadores da crise climática sobre vidas e meios de subsistência.

Estado de calamidade decretado devido às enchentes no Rio Grande do Sul

O governo decretou estado de calamidade no Rio Grande do Sul, medida que foi reconhecida pelo governo federal. Isso permite que o estado solicite recursos federais para ações de defesa civil, visando oferecer assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais. A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas acima da cota de inundação em diversas bacias hidrográficas do estado.

Fonte: © G1 – Globo Mundo