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Secretário do Itamaraty espera que a Argentina compreenda o impacto das mudanças climáticas.

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Milei, presidente eleito da Argentina — Foto: Agustin Marcarian/Reuters Celso Amorim fala sobre relações do Brasil com governo Milei

André Corrêa do Lago foi questionado sobre a vitória de Javier Milei nas eleições argentinas, e o presidente eleito já expressou dúvidas sobre o impacto das ações humanas no aquecimento global.

O secretário de Clima do Itamaraty, André Corrêa do Lago, expressou sua esperança de que a Argentina esteja ciente das implicações das ações humanas nas mudanças climáticas. Essa declaração foi feita em resposta a perguntas de jornalistas sobre o futuro das negociações climáticas no Mercosul após a vitória de Javier Milei no país vizinho.

Durante sua campanha presidencial, Milei levantou questionamentos sobre o impacto ambiental das atividades humanas. Esse debate levanta importantes questões sobre as ações necessárias para mitigação e adaptação às mudanças climáticas em toda a região.

Nesta segunda-feira, foi divulgado pelo Itamaraty que o Brasil planeja apresentar, durante a COP 28 em Dubai, um novo método de financiamento destinado a medidas ambientais. O objetivo é buscar recursos para a implementação de ações em prol do meio ambiente.

O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, André Aranha Corrêa do Lago, manifestou sua expectativa de que ocorra, na Argentina, um movimento em defesa da natureza liderado por indivíduos que possuem conhecimento sobre os impactos das mudanças climáticas. Essa mobilização é fundamental para integrar esforços em busca de soluções sustentáveis e conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental.

Impacto da vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais da argentina

André Corrêa do Lago comentou sobre os efeitos da vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais da argentina, ocorridas em 19 de dezembro.

Durante sua campanha, Milei expressou ceticismo em relação à influência das atividades humanas no aquecimento global.

Corrêa do Lago espera que, assim como nos Estados Unidos, haja um movimento na argentina que reconheça os impactos das mudanças climáticas. Ele espera que esse movimento impulsione um debate interno e leve a um posicionamento construtivo.

Segundo o representante do Itamaraty, a argentina desempenha um papel fundamental na região da América Latina, o que torna importante para o Brasil monitorar atentamente as posições do país nas discussões sobre mudanças climáticas.

Além disso, o governo brasileiro está empenhado em desenvolver um novo mecanismo de captação de recursos voltado para as nações com extensas áreas florestais. Essa iniciativa tem como objetivo contribuir para a proteção e preservação desses habitats, promovendo a sustentabilidade e combatendo as mudanças climáticas.

Uma proposta para enfrentar as questões relacionadas às mudanças climáticas está prevista para ser apresentada durante a Conferência Clima de Dubai (COP 28), que ocorrerá entre o final de novembro e o início de dezembro. Essa informação foi divulgada em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, onde foi discutida a participação do Brasil no evento.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro está empenhado em buscar soluções econômicas para lidar com as mudanças climáticas. Além disso, pretende contribuir para o desenvolvimento de um novo mecanismo oficial de financiamento florestal.

Proposta de distribuição de recursos em diferentes países está em discussão pelo Brasil

O Brasil está empenhado em articular uma proposta de distribuição de recursos para diferentes países, tanto em níveis internacionais, como no grupo de países do G20, quanto em conferências sobre clima realizadas anualmente. O objetivo é garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos através de um novo instrumento, que pode se materializar em forma de fundo.

Uma das principais preocupações é acabar com a concentração de recursos em poucos Estados, uma crítica que tem sido apresentada por alguns governos. A ideia é promover uma boa distribuição de recursos para que todos os países possam se beneficiar, de forma justa e igualitária.

A secretária de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, revelou que está em fase final a criação de um novo modelo para preservação das Florestas. De acordo com a secretária, o objetivo é garantir recursos para manter as Florestas em pé, mas sem passar pela regulação do mercado de carbono.

No momento, o Brasil já conta com diversos mecanismos internacionais para captação de recursos com essa finalidade. O principal deles é o Fundo Amazônia, que é administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e é amplamente conhecido.

O governo brasileiro planeja apresentar, durante a conferência ambiental em Dubai deste ano, uma meta mais ambiciosa de redução das emissões de gases do efeito estufa no país. O objetivo é reduzir as emissões em 53% até 2030 em comparação aos níveis de 2005, que foi o ano em que o acordo de Paris foi assinado.

Anteriormente, a meta estabelecida era de cortar as emissões em 50% até 2030. Além disso, também haverá uma alteração para a meta de 2025, que passará de 37% para 48%.

Durante a Cúpula de Ação Climática da Organização das Nações Unidas (ONU), a ministra Marina Silva anunciou que as metas climáticas do Brasil serão ajustadas. Essa alteração foi confirmada pela comitiva responsável por representar o governo brasileiro na Conferência das Partes (COP).

Fonte: G1

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