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Tecnologia

Anunciante da Meta é vítima de Golpes financeiros de R$ 2,5 milhões – Fraudes ocorrem em plataformas da companhia.

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Golpes, fraudes, esquema
Com gastos similares ao do Governo Federal, a anunciante da Meta Ane Bellandi promoveu posts com a falsa proposta de quitar dívidas - Todos os direitos: @Olhar Digital

A Meta Ane Bellandi usou anúncios para fingir quitar dívidas, envolvendo política e contas verificadas, com gastos comparáveis ao governo federal.

Em um levantamento recente divulgado pelo site G1, foram revelados vários golpes financeiros envolvendo o comércio eletrônico. Esses golpes visavam enganar consumidores desavisados, resultando em prejuízos significativos para as vítimas.

Os esquemas fraudulentos no ambiente online estão se tornando cada vez mais sofisticados, prejudicando a confiança dos consumidores. É fundamental estar atento a possíveis golpes ao realizar transações na internet. Proteja-se contra fraudes financeiras, verificando sempre a procedência dos sites e evitando compartilhar informações pessoais sensíveis.

Golpes financeiros: O impacto das fraudes em redes sociais

Entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, uma conta identificada como Ane Bellandi emergiu como o segundo maior anunciante na categoria ‘temas sociais, eleições ou política’ na plataforma da Meta, a empresa mãe do Facebook e Instagram. Ane Bellandi investiu cerca de R$ 2,5 milhões para promover anúncios que atingiram milhares de usuários nessas redes sociais, ficando atrás apenas das campanhas do Governo Federal em termos de gastos – que totalizaram R$ 2,6 milhões no mesmo período.

Essa conta é acusada de disseminar golpes financeiros, utilizando a imagem do presidente Lula e simulando ser sites jornalísticos para atrair vítimas. Um dos golpes promovidos incluía uma falsa oferta de um ‘Feirão Limpa Nome do Serasa’, na qual os usuários eram induzidos a realizar pagamentos via Pix para supostamente quitar dívidas.

O método empregado por essa conta envolvia o direcionamento dos usuários para um chat com um robô que simulava um atendimento via WhatsApp, induzindo-os a fornecer informações pessoais e efetuar um pagamento inicial para participar do falso programa de quitação de dívidas.

O episódio levanta questões sobre a responsabilidade das grandes empresas de tecnologia em monitorar e vetar conteúdos enganosos, especialmente quando estes resultam em danos financeiros aos usuários.

O projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, busca responsabilizar as plataformas por fraudes impulsionadas em seus sistemas, propondo que sejam responsáveis pelo dano social e coletivo causado por anúncios fraudulentos. Contudo, a tramitação desse projeto enfrenta obstáculos significativos, incluindo o forte lobby das empresas de tecnologia.

Déborah Salles, coordenadora do NetLab, um laboratório de pesquisa em parceria com o Ministério da Justiça, destaca que os golpes parecem fazer parte de uma ‘indústria coordenada de golpes’, que utiliza as ferramentas da Meta para atingir precisamente seu público-alvo.

A precisão do algoritmo de publicidade da Meta, que conhece bem seus usuários, acaba facilitando o trabalho dos golpistas, tornando o ambiente online um campo fértil para fraudes cada vez mais sofisticadas.

Em resposta ao UOL, a Meta enviou a seguinte nota de esclarecimento: ‘Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da

A responsabilidade das plataformas diante dos Golpes financeiros

Golpes, fraudes, e esquemas enganosos se tornaram uma preocupação crescente no segmento de publicidade online, especialmente em plataformas populares como as da Meta. A disseminação de golpes financeiros através de anúncios falsos levanta questões não apenas sobre a segurança dos usuários, mas também sobre a responsabilidade das empresas por permitir tais práticas.

Os golpes que utilizam a imagem de figuras públicas, como o presidente Lula, e se passam por fontes confiáveis, como sites jornalísticos, são estratégias cada vez mais sofisticadas para enganar as pessoas. O recente caso da conta identificada como Ane Bellandi é um exemplo claro de como a confiança dos usuários pode ser explorada em benefício de golpistas.

A implementação de medidas eficazes para prevenir a propagação de golpes financeiros em plataformas online tornou-se uma necessidade urgente. A falta de regulação clara nesse sentido abre brechas para a atuação de fraudadores, colocando em risco a integridade financeira e pessoal dos usuários.

Diante desse cenário, a discussão em torno do projeto de Lei 2630/2020, que busca responsabilizar as plataformas por danos causados por anúncios fraudulentos, ganha ainda mais relevância. A transparência e a responsabilidade das empresas de tecnologia na proteção de seus usuários se tornam fundamentais para impedir a proliferação de golpes e fraudes na internet.

A colaboração entre órgãos reguladores, empresas do setor e a sociedade civil se mostra essencial para criar um ambiente online mais seguro e confiável. A conscientização sobre os riscos de golpes financeiros e a denúncia de práticas suspeitas são passos importantes para combater essa crescente ameaça no mundo digital.

Fonte: @Olhar Digital

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