Argentina fecha acordo com o FMI e garante acesso a US$ 4,7 bilhões

Será apresentada medida ao conselho executivo da organização para aprovação, incluindo revisão do plano econômico e acumulação de reservas.

A Argentina fechou um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para renegociar a dívida deixada pelo país com a organização no ano passado, garantindo assim uma nova etapa nas relações entre as partes envolvidas.

De acordo com informações divulgadas pelo FMI, o acordo de nível técnico será submetido à aprovação de seu conselho executivo em um breve intervalo de tempo, podendo representar um marco significativo no processo de recuperação econômica do país.

No ano passado, o governo argentino não conseguiu cumprir com metas traçadas pelo Fundo Monetário Internacional, dentro do pacote de ajuda da organização, de US$ 44 milhões (cerca de R$ 215 milhões), feito em 2022.

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FMI em Buenos Aires: acordo em discussão

Nesta semana, membros do Fundo Monetário Internacional estavam em Buenos Aires para debater os termos do acordo. As duas partes, de acordo com o porta-voz da organização argentina, Manuel Ardoni, estavam finalizando detalhes antes de um anúncio oficial, programado para esta quarta-feira (10).

Revisão de metas e termos para devolução do dinheiro

De acordo com Ardoni, o atual governo solicitou a revisão das metas e dos termos para a devolução do dinheiro. O porta-voz afirmou que o país só poderá devolver o empréstimo caso a chamada Lei Omnibus, um pacote de medidas e reformas que o governo tenta aprovar no Congresso, entre em vigor.

Plano econômico e desembolso pendente

Em 2023, o governo de Alberto Fernández lançou um plano econômico eleitoral que foi contra boa parte do acordo firmado anteriormente com o FMI. Segundo o jornal argentino ‘Clarín’, a intenção do Governo Milei agora é estabelecer novas metas de déficit e acumulação de reservas, obter isenções do conselho do Fundo Monetário Internacional para objetivos não alcançados no final de 2023, e desbloquear pelo menos um desembolso pendente de US$ 3,3 bilhões para reforçar o Banco Central.

Fonte: G1 – Mundo