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Avanços na saúde global sob ameaça: Desigualdade persiste diante da Covid-19
Apesar das melhorias nos níveis de saúde, a pandemia revelou disparidades em taxas de mortalidade e anos de vida saudável globalmente.
Uma pesquisa recente divulgada na renomada revista The Lancet apontou uma descoberta significativa: a saúde em geral apresentou melhorias desde 2010, com uma redução no número de óbitos decorrentes de doenças transmissíveis, neonatais, nutricionais e lesões, e um aumento na esperança de vida saudável.
Além disso, é vital lembrar que a promoção do bem-estar e da boa condição física desempenham um papel fundamental na manutenção de uma saúde robusta e equilibrada ao longo da vida. Investir em hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios e uma alimentação balanceada, são fatores determinantes para alcançar uma melhor qualidade de vida e prevenir doenças. Portanto, é essencial priorizar a nossa saúde em todas as etapas, a fim de desfrutarmos de um futuro mais próspero e pleno.
Saúde: a Importância do Bem-Estar Global
A importância da saúde nunca foi tão evidente quanto durante a pandemia de Covid-19. Um estudo recente revelou que, embora o nível de saúde global tenha melhorado nos últimos anos, a crise sanitária mundial causou um aumento significativo nas mortes relacionadas a doenças. Essa realidade ressalta a necessidade urgente de priorizar o cuidado com a saúde e o bem-estar em escala global.
Segundo as descobertas do estudo, entre os anos de 2010 e 2021, houve uma queda de 14,2% no impacto de mortes por doenças em todo o mundo. No entanto, com a chegada da pandemia de Covid-19, esses números deram sinais de reversão, com um aumento de 7,2% em 2021. Esse cenário ressalta a fragilidade da saúde pública diante de emergências globais e a necessidade de investimentos contínuos em sistemas de saúde resilientes.
Uma das métricas importantes analisadas foi a expectativa de vida saudável, que aumentou de 61,3 anos em 2010 para 62,2 anos em 2021. Esse indicador reflete não apenas a longevidade da população, mas também a qualidade de vida e o nível de bem-estar experimentados ao longo dos anos. Esses ganhos foram impulsionados por melhorias no tratamento de doenças transmissíveis e não transmissíveis, bem como na prevenção de lesões.
Em relação ao impacto da Covid-19 na saúde, o estudo apontou que a doença teve um efeito significativo em todo o mundo, representando 7,4% do impacto total em 2021. Além das mortes diretas causadas pelo vírus, a pandemia também teve repercussões na saúde mental, com um aumento nos casos de depressão, especialmente entre as mulheres. As desigualdades de gênero e idade também foram evidenciadas, com homens mais propensos a óbito pela Covid-19 e mulheres a sofrerem efeitos secundários prolongados.
Embora o progresso na saúde global seja motivo de celebração, é essencial reconhecer que existem disparidades significativas entre os países. As diferenças no Índice Sociodemográfico refletem a complexidade das questões de saúde, que vão além da mera extensão da vida e englobam elementos como renda, educação e acesso a cuidados médicos. Portanto, a busca por um mundo com níveis equitativos de saúde requer um esforço conjunto e contínuo de todas as nações.
Fonte: @Olhar Digital