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Banco do Brasil bate recorde com lucro de R$ 9,3 bilhões no 1º trimestre de 2024, superando expectativas.
Receitas de serviços atingiram R$ 8,3 bilhões, com margem financeira em alta de 21,6%. Lucros: líquido ajustado e contábil. Margem bruta financeira total, receitas financeiras com crédito, despesas administrativas. 12-mês avanço: queda, desempenho positivo. Linhas: comissão, seguros, previdência, capitalização. Administração de fundos, consórcios, crédito ampliado, pessoas físicas e jurídicas, agrícola, inadimplência, créditos duvidosos provisões.
O Banco do Brasil (BB) obteve lucro de R$ 9,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 8,8% em comparação com o mesmo período de 2023. Esse lucro superou as expectativas dos especialistas consultados pelo Valor, que previam R$ 9,132 bilhões. O lucro contábil atingiu R$ 8,8 bilhões no primeiro trimestre, representando um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.
O desempenho financeiro do Banco do Brasil (BB) no primeiro trimestre de 2024 refletiu positivamente em seu resultado global. Além do expressivo lucro líquido alcançado, a instituição financeira apresentou um sólido rendimento em suas operações, consolidando sua posição no mercado. Esses números reforçam a eficiência e a solidez do Banco do Brasil (BB) no setor financeiro.
Lucro e Resultado Financeiro do Banco do Brasil
A margem financeira bruta do Banco do Brasil atingiu um total de R$ 25,7 bilhões no primeiro trimestre, registrando um aumento significativo de 21,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Destaque para a receita financeira proveniente das operações de crédito, que apresentou um crescimento anual de 9,1%, alcançando o montante de R$ 46,3 bilhões.
As receitas provenientes de prestação de serviços também tiveram um desempenho positivo, totalizando R$ 8,3 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Por outro lado, as despesas administrativas do banco totalizaram R$ 8,9 bilhões, apresentando um aumento de 4,9% na mesma base de comparação.
Segundo informações divulgadas pelo Banco do Brasil, a queda trimestral nas receitas pode ser atribuída à sazonalidade, enquanto o crescimento anual foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho positivo nas linhas de comissão de seguros, previdência e capitalização (+11,5%), administração de fundos (+5,8%) e consórcios (+20,3%).
No que diz respeito ao crédito, a carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil alcançou o valor de R$ 1,1 trilhão em março, representando um avanço de 10,2% em 12 meses. A carteira de pessoa física atingiu R$ 317,4 bilhões, com um aumento de 5,8% em comparação anual, enquanto a carteira de pessoa jurídica somou R$ 393,5 bilhões, registrando um crescimento de 8,5% na mesma base de comparação. Já a carteira voltada para o setor agropecuário atingiu R$ 372,5 bilhões, apresentando um aumento expressivo de 15,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
A inadimplência do Banco do Brasil encerrou o mês de março em 2,90%, ligeiramente acima dos 2,92% registrados em dezembro e dos 2,62% do mesmo período do ano anterior. As provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada, que englobam a despesa líquida de PCLD, recuperação de crédito, descontos concedidos e imparidade, totalizaram R$ 8,5 bilhões, representando um aumento expressivo de 45,9% na comparação anual.
Fonte: @ Valor Invest Globo