Banco do Brasil: Desempenho Financeiro no 1º Trimestre de 2024 – Oportunidade de Investimento em Ações!

Trimestre passado: lucro recorde. Três primeiros meses de 2024: ganhos superam expectativas. Resultados: lucro líquido, sobre capital próprio. Juros: retorno sobre patrimônio. Agronegócio: segmento, fluxo de caixa. Inadimplência: não mencionado. Estimativas: marcetermos. Dividendos: não mencionados. Trimestre, resultados, lucro, ganhos, juros, sobre capital, próprio, retorno, sobre patrimônio, segmento, agronegócio, fluxo de caixa.

O Banco do Brasil encerrou o período de análise do primeiro trimestre de 2024 entre os principais bancos de capital aberto com um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões. Esse valor representa uma leve queda de 1,5% em comparação com o trimestre anterior, quando o Banco do Brasil registrou um lucro recorde de R$ 9,4 bilhões. No entanto, houve um aumento de 8,8% em relação aos resultados do mesmo período de 2023.

O desempenho do BB (BBAS3) no primeiro trimestre de 2024 reflete a solidez e a consistência do Banco do Brasil no mercado financeiro. Mesmo com a ligeira queda em relação ao trimestre anterior, os números demonstram a capacidade de adaptação e resiliência do Banco do Brasil em um cenário econômico desafiador. A atuação do Banco do Brasil continua sendo um destaque no setor, mantendo sua posição de destaque entre os grandes players do mercado.

Banco do Brasil: Investir nas Ações do BB na Temporada de Ganhos

Diante de mais uma temporada de resultados, surge a pergunta: é o momento certo para investir nas ações do Banco do Brasil? Em meio aos balanços divulgados recentemente pelos concorrentes, o BB apresentou um lucro acima das expectativas, totalizando R$ 9,132 bilhões. Empresas como Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) também superaram as projeções de analistas para o trimestre.

Analistas como José Daronco, da Suno Research, enxergam o Banco do Brasil como uma das melhores oportunidades no setor bancário da bolsa. O BB se destaca por distribuir quase metade de seus lucros na forma de dividendos. Recentemente, aprovou a distribuição de R$ 2,6 bilhões em proventos do primeiro trimestre, divididos entre dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Com um retorno sobre patrimônio (ROE) acima de 20%, o Banco do Brasil mantém um suporte sólido, conforme apontado pelo BTG Pactual em relatório. Embora não haja um potencial de alta tão expressivo quanto no ano anterior, os especialistas continuam preferindo as ações do BB e do Itaú em relação ao Santander e Bradesco.

O crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil foi impulsionado por diversos setores, com destaque para os empréstimos destinados ao agronegócio, que registraram um avanço de 15,5% em um ano, atingindo R$ 372,514 bilhões. A margem financeira bruta alcançou R$ 25,73 bilhões, com um aumento de 21,6% em 12 meses, impulsionada pela subsidiária argentina, Banco Patagonia.

Apesar dos bons resultados, a inadimplência no segmento agro apresentou um aumento, atingindo 1,19% em março. Esse cenário foi influenciado por questões conjunturais que afetaram o fluxo de caixa dos produtores rurais, especialmente os ligados à cultura de soja. No entanto, a inadimplência no agronegócio, embora em crescimento, continua em patamares relativamente baixos.

O segmento do agronegócio, embora seja o motor do crescimento da carteira do Banco do Brasil, pode exercer pressão sobre os resultados da instituição neste ano. Ainda assim, a perspectiva é de que o BB siga expandindo sua atuação nesse importante segmento da economia, mantendo-se resiliente diante dos desafios.

Fonte: @ Valor Invest Globo