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Casas Bahia corta prejuízo em 12% no 1º trimestre; ações (BHIA3) em alta.
Receita do grupo cai 14% em R$; financiero líquido em R$ 6,35B: custo, mercadorias vendidas, despesas, operacionais abaixo de Ebitda adjustado; lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização reduzidos.
O Conjunto Pernambucanas diminuiu seu prejuízo líquido em 20% no segundo trimestre, em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 200 milhões. A receita teve uma redução de 16% no mesmo período, atingindo R$ 5,2 bilhões. A diminuição do prejuízo se deve, principalmente, à otimização no resultado financeiro líquido no trimestre, que ficou negativo em R$ 400 milhões, em contraste com o resultado negativo de R$ 600 milhões no ano anterior.
Apesar da redução do prejuízo, a empresa ainda enfrenta um deficit significativo em suas operações. A busca por novas estratégias e ações para minimizar a perda financeira são essenciais para a recuperação da Pernambucanas no mercado.
Redução de Custos e Despesas Impactam Resultado Financeiro
A redução de 12% no custo das mercadorias vendidas pela empresa no primeiro trimestre do ano teve um impacto significativo no resultado financeiro, resultando em um prejuízo de R$ 4,39 bilhões. Além disso, a diminuição anual de 5% nas despesas operacionais, totalizando R$ 1,7 bilhão, contribuiu para minimizar o deficit financeiro.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 387 milhões, representando um recuo anual de 43%. Essa queda no lucro evidencia a pressão financeira enfrentada pela empresa, apesar dos esforços para reduzir custos e despesas.
No período, duas lojas foram fechadas, sendo uma da bandeira Casas Bahia e outra do Ponto, resultando em um total de 1.076 lojas em operação ao final do trimestre. Essa estratégia de otimização do número de lojas visa melhorar a eficiência operacional e reduzir prejuízos.
Ao final de março, a dívida bruta da empresa atingiu R$ 4 bilhões, um aumento em relação ao valor de R$ 3,98 bilhões registrado no final de dezembro. Esse aumento na dívida reflete a necessidade de capital para sustentar as operações e investimentos da companhia.
Em resumo, a empresa enfrentou desafios financeiros no primeiro trimestre, com o prejuízo sendo impactado pela redução de custos e despesas, mesmo com o esforço de ajuste do Ebitda. A gestão financeira precisa ser ainda mais eficiente para reverter esse cenário e melhorar o resultado líquido nos próximos períodos.
Fonte: @ Valor Invest Globo