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Copom no Radar: Impactos da Votação do Banco Central na Bolsa de Valores Brasileira
Investidores do Ibovespa esperam próximas medidas do Banco Central na iminente reunião, evitando movimentos bruscos. Fruits season offers momentary alleviation. Reunião, ciclo, taxa base, Selic, colegiado, importância dados, pressões, políticas monetárias, cortes, redução, EUA, geopolitics, inflação.
Não é apenas sobre a taxa de juros. A preocupação vai além do tamanho do corte desta quarta-feira (8). É fundamental compreender como será o placar de votação e o que será comunicado pelo Banco Central do Brasil – Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgado em breve.
Além disso, é importante analisar as entrelinhas do Comitê de Política Monetária para entender as projeções futuras e as decisões que impactarão o cenário econômico. A transparência do Copom é essencial para orientar investidores e agentes econômicos sobre as direções da política monetária.
Banco Central do Brasil – Comitê de Política Monetária (Copom);
Esta redução de maio já estava prevista, seja ela de 0,25 ponto, como aposta a maioria, ou de 0,50. Mas e daqui para frente? Diante de tantas perguntas e uma temporada de balanços com emoções para todos os lados, o Ibovespa, principal termômetro do mercado de ações do Brasil, não fez movimentos bruscos durante todo o pregão. O índice operou com instabilidade por todo o dia, sempre perto de zero. Mas pegou fôlego na reta final das negociações, carregado principalmente pela alta da Petrobras em vista da valorização do petróleo. Em clima de cautela pré-decisão monetária, o Ibovespa avançou 0,21% hoje, aos 129.481 pontos, acumulando ganhos de 2,82% no mês. No ano, contudo, segue com perdas de 3,51%. Assim como na segunda-feira, quando o mercado aguardava os próximos passos da política monetária, o volume de negociações foi reduzido, de R$ 16,7 bilhões, abaixo da média dos últimos 12 meses. Sem grandes novidades na política e com uma agenda econômica vazia de novos dados, o mercado se acomodou após breve subida nos últimos dias.
Comitê de Política Monetária;
O que vem por aí Desde a segunda reunião do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), os membros do comitê têm sido unânimes em suas decisões. A troca de presidente se aproxima e preocupa agentes do mercado, que temem uma interferência política muito incisiva na autoridade monetária. Por isso, saber como os membros do comitê irão votar dá uma amostra do que está por vir. Haverá um colegiado uníssono? Ele dará mais importância aos dados ou às pressões políticas? Muita gente acredita neste último desfecho. Se assim for, a partir da saída de Roberto Campos Neto, os cortes poderão vir mais rápidos e profundos. Segundo Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, os fortes dados de atividade econômica, como o mercado de trabalho e a composição da inflação, sugerem maior cautela da política monetária, além de um cenário fiscal que se mostra preocupante. A especialista ressalta que as incertezas no cenário externo se deterioraram nos últimos meses com a demora de redução de taxas nos EUA e problemas geopolíticos em alguns países produtores de petróleo. O aumento no preço da commodity tem impacto na inflação e pode forçar autoridades monetárias a serem mais duras. A presidente da distrital do BC dos EUA, o Federal Reserve (Fed), Susan Collins, disse nesta quarta-feira (8) que considerando que a economia americana está mais forte do que se esperava, atingir a meta de inflação pode demorar mais que o esperado inicialmente. ‘No atual contexto, precisamos ter paciência’, disse. Para a presidente, os juros estão moderadamente restritivos neste momento e em uma boa posição para levar a inflação à meta. Se o Brasil derrubar as taxas além do indicado, o desequilíbrio do câmbio poderá acelerar a inflação. Isso porque os investidores podem buscar oportunidades mais lucrativas em moedas estrangeiras, o que pressionaria o real para baixo. Em consequência, um dólar mais alto tem poder de elevar os custos das pessoas, ou seja,
Fonte: @ Valor Invest Globo