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Embraer (EMBR3) – Análise detalhada e reações ao balanço e resultados do primeiro trimestre impulsionam liderança no Ibovespa
Receita da empresa cresceu 19% anualmente para R$ 4,4 bilhões em Ibovespa. Detalhes: maior caixa, Ebitda abaixo do esperado, fraco primeiro trimestre. Margens mais elevadas, recomendação de compra, porém, reação de investidores pode ser dura devido a queima de resultados sazonais.
Com um incrível aumento acumulado de 53% no ano, o que a torna a maior valorização acumulada no ano do Ibovespa, até o momento da abertura do mercado, a manhã das ações da Embraer (EMBR3) está passando por algumas turbulências leves. Por volta das 11h50, a empresa apresentava uma queda de 2,36%, sendo negociada a R$ 33,54, figurando entre as maiores baixas do principal índice acionário da bolsa.
Apesar da oscilação negativa, a Embraer (EMBR3) continua sendo uma das empresas mais sólidas da bolsa, com seu papel desempenhando um papel crucial no mercado acionário. A Embraer mantém uma posição de destaque entre as companhias listadas, mesmo diante das movimentações do mercado.
Reação dos investidores aos detalhes do balanço da Embraer (EMBR3)
Os investidores estão reagindo aos dados divulgados recentemente sobre a maior empresa do Ibovespa, que indicaram um lucro no período, contrastando com o prejuízo do ano anterior. No entanto, os relatórios apontam uma queima de caixa e um Ebitda abaixo do esperado pelo mercado.
A Embraer (EMBR3) reportou um lucro líquido de R$ 161 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 378 milhões do mesmo período do ano passado. A receita registrou um crescimento de 19% em base anual, atingindo R$ 4,4 bilhões.
De acordo com o BTG Pactual, a empresa teve um trimestre sazonalmente fraco, mas os resultados devem melhorar ao longo do ano. Já o Goldman Sachs avaliou que a Embraer superou as expectativas do mercado no primeiro trimestre, especialmente devido às margens mais elevadas nas entregas da unidade de aviação executiva.
Os analistas do banco explicaram que, apesar da queima de caixa no primeiro trimestre, esse cenário estava dentro do esperado para o período sazonal. A receita de US$ 897 milhões superou as estimativas em 1%, e o Ebitda de US$ 47 milhões também ficou acima do esperado, graças às margens mais elevadas.
O Goldman Sachs reiterou sua recomendação de compra para a Embraer, com um preço-alvo de US$ 36 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), o que representa um potencial de alta de 32,9% em relação ao fechamento anterior.
A companhia teve resultados positivos no primeiro trimestre, confirmando sua tendência de crescimento sustentado pela carteira de pedidos em níveis recordes, segundo o Citi. Os analistas destacaram que, embora o Ebitda ajustado tenha ficado abaixo de suas expectativas, as previsões estavam otimistas.
O Citi também manteve sua recomendação de compra para a Embraer, com um preço-alvo de US$ 31 para os ADRs negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), o que representa um potencial de alta de 14,5% em relação ao fechamento anterior. A empresa segue sendo uma das principais no Ibovespa, com a maior valorização acumulada no ano.
Esses detalhes revelados pelo balanço da Embraer despertaram a atenção de investidores e analistas, que continuam monitorando de perto a performance da empresa e suas projeções futuras.
Fonte: @ Valor Invest Globo