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Estupro no Vale do Mucuri, Minas Gerais: Mãe e Padrasto Acusados de Abusar da Menina, em Conivência.
Polícia Civil: Homem acusado de abusar de sua enteada, 10 anos, durante dois anos. Mãe supostamente consciente e assentiu. Autoridades locais, Vale do Mucuri, interrogatório da delegada Susana Kloeckner, medida protectora para a vítima. Suspeitos identificados.
No último domingo, as autoridades de uma pequena cidade no interior de São Paulo prenderam um homem de 30 anos e sua cúmplice, de 32 anos, sob a acusação de estupro de vulnerável.
O caso chocou a comunidade local, que se mobilizou para combater o abuso e a violência sexual contra crianças e adolescentes.
A investigação revela detalhes chocantes de abuso sexual
As autoridades da Polícia Civil revelaram que o homem teria cometido estupro contra a própria enteada, uma menina de 10 anos na época, durante um período de dois anos, com o conhecimento e consentimento da mãe dela. Os abusos teriam ocorrido em Jaboticatubas, na região do Vale do Mucuri, próximo a Belo Horizonte.
O caso veio à tona em agosto de 2023, quando a criança, então com 10 anos, confidenciou a professores que vinha sofrendo abuso sexual desde os 8 anos, com a conivência da mãe. Segundo informações da Itatiaia, após a denúncia, o casal fugiu de Jaboticatubas acompanhado da menina, mudando constantemente de local, inclusive indo para cidades mineiras e até mesmo para a Bahia.
No entanto, eles retornaram a Minas Gerais após perceberem uma presença mais intensa da Polícia Civil na região. Após uma investigação minuciosa, os suspeitos foram encontrados e detidos em Carlos Chagas, a mais de 500 quilômetros de Jaboticatubas, em uma ação coordenada pela delegada Susana Kloeckner.
Durante o interrogatório, a mãe da vítima admitiu ter tomado medidas evasivas, como destruir os chips dos celulares, vender os aparelhos e o veículo utilizado na fuga. Embora tenha reconhecido estar ciente dos abusos cometidos pelo parceiro contra sua filha, ela justificou sua omissão por medo de represálias.
Por outro lado, o padrasto negou veementemente todas as acusações, alegando ser vítima de denúncias infundadas feitas por vizinhos. A delegada Susana Kloeckner ressaltou que, seis meses antes das denúncias de abuso, a mãe da vítima havia procurado as autoridades para solicitar uma medida protetiva contra o suspeito.
No entanto, o suposto relacionamento abusivo vivido pela mulher não a isenta da responsabilidade de proteger sua filha. Ambos, o padrasto e a mãe da criança, foram indiciados por estupro de vulnerável agravado por omissão e encaminhados ao sistema prisional. O caso segue em investigação para esclarecer todos os detalhes e desdobramentos.
Fonte: © Notícias ao Minuto