Funcionários inteligentes: Como garantir seu 13º salário e reservar dinheiro de forma eficaz

No fevereiro de 2023, pelo menos 25.4 milhões de trabalhadores autônomos registrados trabalhavam, de acordo com o IBGE. Quartas trimestres: crescimento positivo em regime de disciplina financeira. Anterior a 2021, gastos mensais fixos equivaliam a um colchão de investimentos por seis meses. Funcionários com carteira assinada: objetivos simulação renda média, urgente antes de 2020. Serviços financeiros: parcela de gastos no fim do mês.

No Dia do Trabalho de 2024, que será na próxima quarta-feira (1º), comemoramos os bons resultados recentes: houve um aumento significativo no número de funcionários com carteira assinada no setor privado, alcançando um recorde de 37,995 milhões no trimestre que terminou em fevereiro deste ano. Dentro desse grupo, aproximadamente 25,4 milhões de funcionários eram autônomos, conforme dados do IBGE.

É fundamental valorizar o papel de todos os colaboradores em uma empresa e reconhecer seu esforço diário. O bem-estar do pessoal reflete diretamente na produtividade e no ambiente de trabalho. Vamos celebrar juntos essa conquista e fortalecer ainda mais o vínculo com nossa equipe.

Desafios para os Funcionários no Regime de MEI

Para os que fazem parte desse regime, alcançar um 13º salário, férias remuneradas e uma reserva financeira substancial para o futuro demanda uma disciplina ainda maior. Embora os dados do Sebrae apontem que a quarta parte dos trabalhadores Microempreendedores Individuais tenham uma renda média de R$ 3.507,57, o valor usado como referência nas simulações da plataforma de serviços financeiros Rico para alcançar esses três objetivos é de R$ 2.846, equivalente à renda média do brasileiro em 2023.

Esse valor representa um crescimento de 7,5% em relação ao ano recente e serve como um respiro, comparado aos desafios enfrentados em 2021 e 2020, quando a renda média dos funcionários sofreu reduções devido à pandemia. Antônio Sanches, analista da equipe de research da Rico, destaca que, considerando a renda média de R$ 2.846, será crucial reservar cerca de 16% da renda mensal, aproximadamente R$ 456, para acumular o valor adicional de R$ 5.692, referente ao 13º salário e férias remuneradas de um trabalhador com carteira assinada.

Quanto à reserva de emergência, o intuito é formar um ‘colchão’ de investimentos para situações inesperadas, como um serviço de saúde urgente não coberto ou a perda da fonte de renda. Para isso, seria essencial separar 30% da renda, cerca de R$ 854, mensalmente. Esse esforço é fundamental para atingir, em dois anos, o montante adequado nessa reserva e ainda garantir a parcela do 13º e o benefício das férias remuneradas. A reserva de emergência deve corresponder, no mínimo, a seis meses dos gastos mensais fixos, totalizando quase R$ 12 mil na simulação realizada.

Embora possa parecer simples na teoria, colocar em prática essas recomendações de orçamento e finanças pessoais pode ser um desafio para os funcionários, especialmente com uma renda média mensal em torno de R$ 3 mil. Como ressalta Hudson Bessa, economista da HB Escola de Negócios, é importante compreender suas possibilidades financeiras e buscar o equilíbrio entre receitas e despesas, evitando dívidas e desperdícios, além de priorizar gastos essenciais.

Investir no futuro é fundamental, e ao estabelecer o hábito de poupar mensalmente, é possível construir uma base financeira mais sólida e um colchão financeiro para imprevistos. Isso pode incluir a consideração da previdência privada, especialmente para garantir uma estabilidade financeira a longo prazo. Mesmo com os benefícios sociais oferecidos aos trabalhadores com CNPJ, como os MEIs, é crucial pensar na previdência privada como um complemento essencial para o futuro financeiro.

Fonte: @ Valor Invest Globo