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Jornalista vira notícia: Detido por divulgar fake news sobre exército russo | CNN Brasil

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repórter, jornalista;
Homem empurra sua bicicleta em meio aos destroços e veículos militares russos em uma rua em Bucha, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022. A cidade foi palco de diversas mortes de civis Chris McGrath/Getty Images - Todos os direitos: @ CNN Brasil

Sergey Mingazov é preso preventivamente, sem informações sobre falsas acusações, por duas mensuras: prisão ou domicílio. Notícias de falsas “informações” disseminadas pelos militares russos causaram a medida. Forças armadas em ação.

Um tribunal russo decidiu colocar o jornalista da revista Forbes, Sergey Mingazov, em prisão domiciliar após sua detenção por supostamente divulgar notícias falsas sobre as forças armadas russas, conforme relatado pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti. A Forbes Rússia informou que seu jornalista ficará em prisão domiciliar por pelo menos dois meses enquanto aguarda julgamento, após ser detido na última sexta-feira (26). A RIA divulgou no sábado que: ‘O jornalista da Forbes Mingazov, detido por disseminar notícias falsas sobre as Forças Armadas russas, foi colocado em prisão domiciliar.’ Leia Mais Refém americano aparece em vídeo do Hamas pela primeira vez Tornado atinge sul da China e deixa cinco pessoas mortas Zelensky diz que ataque russo pode prejudicar fornecimento de gás à UE No dia 26 de março, o advogado de Mingazov, Konstantin Bubon, afirmou que o jornalista foi detido por ‘republicar uma postagem sobre os acontecimentos em Bucha (Ucrânia)’ no Telegram.

O canal Telegram de Mingazov tinha 476 assinantes no momento da publicação deste artigo. A situação do jornalista da Forbes reflete os desafios enfrentados pelos profissionais de comunicação ao lidar com questões sensíveis e informações controversas. Em meio à complexa paisagem da mídia contemporânea, a liberdade de imprensa e a responsabilidade do jornalista tornam-se temas de debate cada vez mais relevantes. É fundamental que a sociedade apoie e valorize o papel do jornalista na divulgação de notícias e na busca pela verdade, mesmo diante de pressões e desafios inesperados.

Jornalista russo acusado de espalhar notícias falsas sobre as forças armadas russas

Um jornalista russo chamado Mingazov está enfrentando graves acusações por supostamente disseminar informações conscientemente falsas sobre as forças armadas russas. Alega-se que ele publicou histórias sobre os militares russos cometendo atrocidades em Bucha, perto de Kiev, não apenas em sua própria plataforma, mas também em veículos de imprensa respeitados como a BBC russa e a Radio Freedom.

Bucha é uma cidade que ganhou destaque após a libertação pelas forças ucranianas em março de 2022. O exército russo é acusado de cometer milhares de crimes de guerra na região, incluindo a morte de centenas de civis. Enquanto o Kremlin nega qualquer envolvimento nos assassinatos em massa, persiste a batalha entre a verdade e as narrativas distorcidas.

Bubon, um porta-voz relevante, informou à Forbes Rússia que Mingazov está em prisão domiciliar como medida preventiva. Na Rússia, essas medidas podem incluir detenção sob custódia, liberação sob fiança ou colocação em prisão domiciliar, como no caso do jornalista em questão. Além disso, Mingazov foi proibido de usar a internet e teve restrições impostas em suas interações sociais, limitadas a familiares, advogados e profissionais médicos.

Porém, Mingazov não é o único jornalista enfrentando problemas na Rússia. Desde a invasão da Ucrânia, vários profissionais da mídia foram presos ou tiveram medidas extremas tomadas contra eles. Nomes conhecidos, como Alsu Kurmasheva da Radio Free Europe/Radio Liberty e Evan Gershkovich do Wall Street Journal, foram alvos das autoridades russas.

Recentemente, Konstantin Gabov, que se identifica como produtor da agência de notícias Reuters, foi detido e acusado de ‘extremismo.’ Ele é acusado de ajudar na produção de conteúdo para um canal do YouTube associado a Alexey Navalny, líder da oposição falecido. As autoridades afirmam que Gabov permanecerá sob prisão por pelo menos dois meses, em um exemplo mais de como a liberdade de imprensa está sob ameaça na Rússia pós-invasão da Ucrânia.

Fonte: @ CNN Brasil

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