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‘Itamaraty confirma sequestro de brasileiro no Equador em meio à crise política’
Thiago Allan Freitas, de 38 anos, foi sequestrado em Guayaquil. Ele é de São Paulo, vive no Equador há 3 anos e tem uma empresa de churrasco brasileiro.
A embaixada do Brasil em Quito confirmou o sequestro de um brasileiro no Equador. O Ministério das Relações Exteriores estava acompanhando a denúncia do sequestro desde a terça-feira.
Thiago Allan Freitas, de 38 anos, foi raptado na cidade de Guayaquil. Os diplomatas brasileiros afirmaram que estão acompanhando as diligências das autoridades equatorianas para que o homem sequestrado seja libertado.
Freitas é de São Paulo e mora no Equador há cerca de três anos, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro. A embaixada do Brasil em Quito confirmou o rapto de um brasileiro no Equador.
Os diplomatas brasileiros afirmaram que estão acompanhando as diligências das autoridades equatorianas para que o homem capture seja libertado.
Sequestro de Thiago Allan Freitas
O Itamaraty também afirma que está dando suporte aos familiares de Freitas. De acordo com a família, aproximadamente há um ano os três filhos de Freitas também se mudaram para o Equador. Existem vídeos em que as crianças mais velhas aparecem auxiliando o pai.
Crise de segurança no Equador
O Equador está enfrentando uma crise de segurança que teve início com motins em prisões. Houve fuga de criminosos, ataques a delegacias e rapto de policiais.
Na terça-feira, homens armados capturaram um estúdio de TV e transmitiram a ação ao vivo. Depois disso, o presidente Daniel Noboa decretou o estado de conflito armado interno.
Também na terça-feira, cidades do país testemunharam invasões, explosões e abduções. A imprensa equatoriana relata que 11 pessoas morreram na cidade de Guayaquil e 2 na cidade de Nobol.
Mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários estavam sendo mantidos como reféns por detentos, nesta quarta-feira, em pelo menos cinco prisões do Equador, país que está sofrendo com uma escalada de violência nos últimos dias.
Fuga de prisão
A crise teve início na segunda-feira (8), após a fuga da prisão do criminoso José Adolfo Macías, mais conhecido como ‘Fito’. Ele é chefe da ‘Los Choneros’, uma das facções criminosas mais temidas do país.
O governo afirmou que a violência é uma reação ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança para os líderes de gangues.
Após a fuga de Fito, o presidente Noboa decretou estado de exceção. Essa foi a primeira medida de endurecimento do regime. Um toque de recolher passou a vigorar e foram impostas restrições a direitos de reunião, de privacidade de domicílio e de residência.
Além disso, as Forças Armadas também foram autorizadas a ir para as ruas apoiar o trabalho da polícia.
Fonte: G1 – Mundo