Prefeitura de Porto Alegre sugere racionamento de água; devido a interrupções nas estações de tratamento.

Prefeito Sebastião Melo solicita racionalização da água consumo em Porto Alegre, devido à interrupção em quatro das seis estações de tratamento da água potabilizada, causando turbidez, físicos e elétricos danos, suspensão de aulas escolares, impactos em rede municipal, ensino, clientes da Companhia, telecomunicações, rodovias, aeroporto, Rodoviária e eventuais bloqueios totais ou parciais.

O gestor de Porto Alegre, Sebastião Melo, fez um apelo neste fim de semana para que a comunidade economize o consumo de água, devido à paralisação de quatro das seis estações de tratamento de água geridas pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). O transbordamento do rio Guaíba, que corta a região, causou inundações em várias partes da cidade, ultrapassando a cota de enchente e atingindo, neste sábado, a marca de mais de cinco metros, o maior nível já registrado.

A preocupação com a escassez de água potável é evidente em situações como essa, em que o abastecimento é comprometido. A conscientização da população sobre a importância de preservar os recursos hídricos é fundamental para garantir a disponibilidade de água para todos. A crise hídrica reforça a necessidade de ações para conservar a água e prevenir futuros problemas relacionados à disponibilidade do recurso natural.

Crise nas Estações de Água da Prefeitura de Porto Alegre

A prefeitura de Porto Alegre confirmou que as estações de água nas áreas de Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza permanecem paradas, sem previsão de retorno às operações normais. A situação é preocupante devido ao volume significativo de água do Guaíba causado pelas fortes chuvas que assolaram o interior do Rio Grande do Sul nos últimos dias.

É crucial que a população esteja ciente da escassez de água potável e adote práticas conscientes de consumo, visto que a normalização do abastecimento depende da redução dos níveis de alagamento. Em uma mensagem pelas redes sociais, o prefeito Melo alertou para a gravidade da situação: ‘Enquanto os alagamentos persistirem, teremos dificuldades no fornecimento de água.’

As únicas estações em funcionamento, Menino Deus e Belém Novo, operam com capacidade mínima devido à alta turbidez da água. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) está empenhado em restabelecer as operações plenas, porém, será necessário um minucioso trabalho de avaliação dos possíveis danos físicos e elétricos após a baixa das águas.

Suspensão de Aulas e Impactos na Rede de Serviços

Além da crise no abastecimento de água potável, a prefeitura de Porto Alegre anunciou a prorrogação da suspensão das aulas nas escolas municipais por mais dois dias. O prefeito destacou a importância de que os cidadãos evitem sair de casa para garantir a segurança durante esse período crítico.

Os impactos dos temporais não se restringem apenas ao fornecimento de água. Mais de 60% dos municípios do estado foram afetados, resultando em 860,9 mil pessoas sem acesso ao recurso essencial, o que representa 28% dos clientes da Companhia Riograndense de Saneamento. Além disso, cerca de 350 mil indivíduos enfrentam cortes de energia elétrica.

Os transtornos se estendem aos serviços de telecomunicações, prejudicando a conectividade em 128 municípios. As condições das estradas também são impactadas, com 128 trechos em 61 rodovias apresentando bloqueios totais e parciais, incluindo pontes e vias de acesso.

Paralisação de Transportes e Operações Aeroviárias

A gravidade da situação obriga a interrupção das viagens na Rodoviária de Porto Alegre, localizada às margens do Guaíba, assim como a suspensão das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho. As medidas visam preservar a segurança dos viajantes e minimizar os riscos diante do cenário de calamidade causado pelas fortes chuvas e inundações na região.

Fonte: © TNH1