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Segunda erupção vulcânica na Islândia mantém país em alerta para novas atividades eruptivas.
Imagens mostram menos rocha derretida, o vulcão no sudoeste da Islândia. Alerta para possibilidade de novas fissuras e intensidade das erupções.
A erupção vulcânica que ocorreu no sudoeste da Islândia no último domingo (14) parece ter diminuído nesta manhã, embora especialistas ainda alertem sobre a possibilidade de novas erupções.
Imagens divulgadas nesta terça-feira não mostravam mais sinais de rocha derretida saindo do solo — diferente do que aconteceu nos últimos dias (veja vídeo acima).
De todo modo, o Gabinete Meteorológico da Islândia (IMO, na sigla em inglês) disse na noite de segunda que novas fissuras ainda poderiam abrir na superfície da terra sem aviso, acrescentando que era difícil avaliar quanto tempo a erupção iria durar.
As autoridades continuam monitorando a região em busca de sinais de nova atividade vulcânica ou atividade sísmica. A estabilidade do terreno após a erupção é uma preocupação constante para os moradores locais, que esperam que a situação se normalize em breve.
Segunda erupção vulcânica atinge cidade pesqueira
A erupção vulcânica que ocorreu no final da semana passada afetou os arredores de Grindavik, uma cidade pesqueira com aproximadamente 4.800 habitantes, que foi evacuada por precaução. Esta é a segunda vez em um mês que a população local é retirada de suas casas devido à atividade vulcânica.
As autoridades têm construído barreiras de terra e rocha nas últimas semanas para tentar impedir que a lava atinja Grindavik, localizada a cerca de 40 quilômetros da capital Reykjavik, mas a mais recente erupção parece ter penetrado nas defesas da cidade.
Além disso, a Defesa Civil Islandesa, a OMI (Instituto Meteorológico da Islândia) e outros especialistas irão se reunir ainda esta terça-feira para discutir a situação. Vale lembrar que a Islândia é um ponto quente sísmico, com mais de 30 vulcões ativos, devido à sua localização entre as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, uma das maiores do planeta.
Fonte: G1 – Mundo