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Trump confronta juiz durante audiência e magistrado mostra autoridade ao repreender advogado por comportamento do cliente.

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ex-presidente, empresário
Trump depõe em julgamento por inflar ativos imobiliários — Foto: Reuters Justiça ouve argumentos finais da defesa de Trump Trump confronta juiz durante audiência e magistrado diz a advogado: 'Controle seu cliente' — Foto: REUTERS/JANE ROSENBERG SKETCHES - Todos os direitos: G1

Ex-presidente acusado de inflacionar valor de ativos imobiliários durante sessão de alegações finais. Juiz impõe condições ao advogado.

Na quinta-feira (11), Donald Trump fez uma aparição em uma audiência em Nova York, onde confrontou o juiz durante as alegações finais do caso em que é acusado de inflacionar o valor de seus ativos imobiliários. O ex-presidente dos Estados Unidos mostrou-se bastante exaltado durante a sessão, interrompendo o juiz Arthur Engoron enquanto este conversava com a defesa.

A atitude do empresário foi vista como bastante controversa, já que o ex-presidente Donald Trump é conhecido por tomar atitudes polêmicas em público. Durante a audiência, Trump reafirmou sua inocência e afirmou que está sendo perseguido por alguém que está concorrendo a um cargo público. Sua postura desafiadora e suas palavras têm gerado grande repercussão nas redes sociais e entre os observadores do caso.

Trump contesta as acusações

Trump considera a acusação movida contra ele, na verdade, uma estratégia da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, para ganhar a simpatia do público. Ele também afirma que o juiz está tomando partido contra ele.

‘Isso é uma fraude contra mim. O que aconteceu aqui, senhor, é uma fraude contra mim’, disse Trump. ‘Sei que isso [o processo] é entediante para você’, dirigindo-se a Engoron.

O ex-presidente esperava que tivesse a chance de apresentar as alegações finais do processo, mas seu pedido foi negado devido ao descumprimento do prazo estabelecido para definir as regras básicas da fala.

O juiz impôs condições à defesa de Trump, assegurando que suas considerações finais não seriam usadas como palanque para um discurso de campanha ou para difamar as autoridades envolvidas no caso.

Preocupações com a segurança

Pouco tempo antes da audiência, Engoron teve sua segurança ameaçada, de acordo com a polícia de Nova York. A ameaça de bomba mobilizou as autoridades, embora nenhuma bomba tenha sido encontrada. Acredita-se que tenha sido um trote, sem feridos.

Engoron tem sido alvo de críticas e ataques virtuais por parte de Trump e seus apoiadores. Nas redes sociais, o ex-presidente acusou o magistrado de conluio com a procuradora-geral de Nova York para prejudicá-lo.

Conflito antigo

Esta não é a primeira vez que Trump entra em confronto com Engoron, a quem ele já chamou de ‘desequilibrado’ e de ‘agente democrata, da esquerda radical, que odeia Trump’.

Quando prestou depoimento, Trump acusou as autoridades de darem muita atenção aos seus negócios após sua vitória nas eleições presidenciais de 2016.

Engoron advertiu Trump de que poderia remove-lo como testemunha se não respondesse diretamente às perguntas. ‘Senhor Kise, você pode controlar seu cliente? Este não é um comício político. Isto é um tribunal’, disse Engoron, dirigindo-se ao advogado de Trump, Christopher Kise.

Durante o processo, o magistrado também multou Trump duas vezes, totalizando US$ 15.000 (R$ 73,5 mil), por violar uma ordem de silêncio ao atacar o escrivão do juiz nas redes sociais.

Andamento do processo

O caso atual é um dos quatro nos quais Trump é réu nos Estados Unidos. A ação movida pela procuradora de Nova York acusa Trump e suas empresas de falsificar valores de ativos imobiliários para enganar credores e seguradoras.

O juiz Arthur Engoron recentemente decidiu que a ‘fraude contínua’ foi provada, após o gabinete da Procuradoria-Geral do estado de Nova York demonstrar que Trump e seus diretores superestimaram seus ativos entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões entre 2014 e 2021 (cerca de R$ 2,1 bilhões e R$ 12,2 bilhões).

Possíveis consequências

Se condenado, Trump pode enfrentar sérias consequências financeiras, com a possibilidade de ser impedido de fazer negócios na cidade e ter seu império imobiliário em Nova York ameaçado.

Anteriormente, o juiz ordenou a revogação das licenças comerciais no estado de Nova York de Donald Trump e de Eric Trump e Donald Trump Jr, vice-presidentes executivos da Trump Organization. Ele também determinou o confisco das empresas que são alvo do processo, passando-as aos liquidatários.

A riqueza de Trump, construída no setor imobiliário e nos cassinos, poderia então escapar de seu controle, incluindo edifícios emblemáticos como a Trump Tower e propriedades luxuosas em Nova York e na Flórida.

Fonte: G1 – Mundo

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