Alba Michele lança emocionante livro inspirado em suas vivências: A favela está no meu sangue – Detalhes da obra aqui.

Aos 49 anos, a escritora, atriz e empresária lança livro inspirado nas profundezas da realidade, abordando questões sociais complexas com personagens centrais.

A renomada atriz, autora de best-sellers e empreendedora Alba Michele, de 49 anos, conhecida também como mãe orgulhosa da artista e intérprete Maria, de 23 anos – que ganhou destaque por sua participação marcante no reality show XIX e pela sua interação marcante com os demais participantes – anuncia o lançamento de seu novo livro, intitulado Luz e Sombra. Nesta obra, mergulha fundo nas nuances da sociedade contemporânea, explorando temas como fama, relacionamentos e desafios da vida pública.

O livro de Alba Michele promete conquistar o público com sua abordagem autêntica e perspicaz, revelando os bastidores do mundo das celebridades e as múltiplas facetas da fama e da fortuna. Com uma narrativa envolvente e personagens complexos, a autora transmite mensagens poderosas sobre a busca pela verdadeira felicidade e os desafios da vida sob os holofotes. Não perca a oportunidade de se emocionar e refletir com essa importante obra literária.

Livro: Uma Obra Inspirada nas Profundezas da Realidade

Casada com o gari e massoterapeuta corporal Carlos Câmara, Alba e o marido também são pais de Gabriela Andrade, de 29 anos, esposa do cantor Delacruz, de 26, e avós de Lucas e Helena, filhos do casal de 6 e 4 anos, respectivamente. Alba Michele — Foto: Divulgação Em entrevista exclusiva à Quem, Alba compartilhou insights sobre sua obra, suas inspirações e os desafios que enfrentou para criar duas filhas na favela, no Rio de Janeiro. Os personagens centrais do livro abordam o tráfico e a religião. Se inspirou em alguém conhecido para criá-los? Quanto à religião posso ter me inspirado nas minhas próprias vivências. Fui nascida e criada na igreja católica, passei pelo Kardecismo, frequentei a igreja messiânica, fiz parte da umbanda por cinco anos, fui médium de cura e incorporação, e me batizei na igreja evangélica até entender que todas elas me agregam e hoje sou espiritualista livre. Personagens existem no nosso cotidiano, especialmente quando se fala de comunidade. O tráfico é existente também, mas, nesse caso, é uma ficção e nada mais. Seu livro aborda questões sociais profundas, como transexualidade, Aids, gravidez na adolescência, homoafetividade, entre tantas outras. Como foi a escolha de cada um desses temas na hora de escrever? Brinco que não escrevo, psicografo. Para falar de racismo, por exemplo, contei com a colaboração da Gilmára Souza, que fala sobre diversidade e inclusão. Para falar sobre núcleo familiar, consultei Larissa Lafayette, que é terapeuta e consteladora familiar. Como é seu processo de criação? Quando estou escrevendo não vem ninguém específico na minha cabeça, aí depois alguém me conta uma história que já escrevi, e percebo que isso só pode vir de Deus, que me deu um dom, talvez? Por outro lado, sou da geração da Aids, perdi minha virgindade obrigatoriamente com camisinha, vi parentes e pessoas próximas e artistas morrerem de uma doença que existe, mas os jovens não conhecem. Gravidez na adolescência em favela é comum, apesar de ainda faltar informação na era digital em que vivemos. Quanto à homoafetividade, existe dentro da minha família, minhas filhas são bissexuais e amigos próximos também. Isso tudo sempre existiu. Não estou inventando a roda com os temas que escolhi abordar no livro. O livro é cheio de inovações e altamente tecnológico, com a trilha sonora embutida. Conta, inclusive, com canções da Maria, sua filha caçula, e do Delacruz, seu genro. O que eles acharam do livro? Na verdade, a música é do Morcego. Ele escreveu ‘Anjos Caídos’ e a Maria fez um feat. Não sei o que eles acharam porque não comentaram nada, mas tem outros artistas bem empolgados, como Deu Mett, Brenin, Tchele… Inclusive o Pino Gomes, que é fotógrafo das estrelas, canta também. Todos os músicos são importantes nesse livro, não tem exclusividade. Alba e Maria — Foto: Acervo pessoal Alba e Maria — Foto: Acervo pessoal Qual a mensagem que quer passar com o livro? Sonha que ele vá para o streaming, existe essa ideia? São três visões de mundo que se encontram no livro, com combinações inusitadas. As fusões são presenças ancestrais para os chás feitos pelas benzedeiras, para as campanhas das grandes corporações de adoçantes, para os rituais ayahuasqueiros em fazendas orgânicas, para a mistura de atores famosos, músicos independentes e dançarinos de música eletrônica….

Fonte: © Revista Quem