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Arctica Islandica: A Incrível História do Molusco Mais Antigo do Mundo que Viveu Mais de 500 Anos
O quahog gigante Arctica islandica, espécies marinha, idade medida pelos anéis de sua concha. Carbono dating revelou idade maior, dinastia Ming antiga. Baixo consumo de oxigênio, metabolismo lento, mecanismos de envelhecimento intrínsecos. (142 caracteres)
Em 2010, um Arctica islandica gigante foi descoberto nas profundezas do oceano, impressionando os cientistas não só pelo seu tamanho, mas principalmente pela sua idade extraordinária. Este exemplar é considerado o mais antigo do filo já registrado, tendo vivido há mais de 400 anos.
Ao estudar o Arctica islandica, os pesquisadores descobriram novas informações sobre a longevidade desse molusco, reafirmando seu status como um dos seres mais longevos do planeta. A análise do quahog revelou dados fascinantes sobre seu ciclo de vida e ambiente marinho, expandindo assim nosso conhecimento sobre a incrível capacidade de sobrevivência do Arctica.
Descoberta do molusco Arctica islandica
O molusco da espécie Arctica islandica foi encontrado durante um processo de dragagem ao largo da costa da Islândia. Sua idade inicialmente foi estimada em 2007, contando-se os anéis da sua concha, uma prática comum para determinar a idade de árvores. Surpreendentemente, essa técnica revelou que o molusco viveu por mais de 405 anos. No entanto, uma análise subsequente de datação de carbono sugeriu que ele era ainda mais longevo, com uma incrível idade de cerca de 507 anos.
O extraordinário Arctica islandica
Esse exemplar de Arctica islandica é considerado o molusco mais longevo já documentado. Acredita-se que tenha nascido por volta do ano de 1499 d.C., durante a dinastia Ming na China, o que lhe conferiu o apelido de Ming. O fato de ter vivido tanto tempo desperta a curiosidade científica em relação aos mecanismos intrínsecos de envelhecimento dessa espécie.
Longevidade e fatores biológicos
A longevidade excepcional do Arctica islandica é atribuída a características biológicas únicas. Estes moluscos são conhecidos por viver mais de 100 anos, destacando-se pelo sabor apreciado de sua carne. De acordo com a bióloga marinha Doris Abele, essa longevidade está relacionada ao seu baixo consumo de oxigênio, o que resulta em um metabolismo mais lento. Além disso, acredita-se que a genética desempenha um papel fundamental na longevidade desses quahogs gigantes.
Segredos da idade avançada
Estudos revelam que, exceto pela oxidação do ácido nucleico, os níveis de dano celular do Arctica islandica permanecem estáveis ao longo da vida, indicando uma notável manutenção celular. A oxidação do ácido nucleico tem sido associada a mecanismos intrínsecos de envelhecimento, demonstrando potenciais pistas sobre a longevidade destes moluscos. A taxa de acumulação desse dano celular pode estar ligada à idade relativa, revelando nuances sobre como o Arctica islandica enfrenta o envelhecimento.
O mistério da vida longa
Embora não se saiba exatamente qual é o limite de idade desses moluscos, o caso do Ming, famoso Arctica islandica, infelizmente teve um desfecho precoce. Logo após ser descoberto, ele faleceu, possivelmente devido a danos causados pelo congelamento durante a dragagem no fundo do oceano. A vida desses seres fascinantes continua a intrigar cientistas e curiosos, fornecendo insights valiosos sobre os segredos da longevidade no reino animal.
Fonte: @Olhar Digital