Brasileiro aumenta gastos com lazer e alimentação fora de casa: impulso na economia e retomada de despesas

Estudo mostra brasileiro ganhou comprimento debola e crescente pesquisa por gastos secundários: retomada de serviços e produtos, retração de 1% em gastos, movimenta-se diretamente no comercio local e finanças. (148 caracteres)

O consumidor no Brasil está recuperando sua capacidade de consumo e o que outrora era considerado desfavorável começa a se destacar nas finanças domésticas. De acordo com um estudo divulgado para a Pluxee pela Nielsen, as despesas com entretenimento aumentaram de 3,90% em 2022 para 4,20% em 2023. Paralelamente, os gastos com restaurantes aumentaram de 2,70% para 2,80% no mesmo período.

Essa mudança nos gastos reflete uma tendência positiva na economia, onde as expendituras em lazer e alimentação fora do lar ganham destaque. É importante manter um acompanhamento constante das despesas para garantir um equilíbrio saudável no orçamento familiar e aproveitar ao máximo as oportunidades de consumo responsável. A atenção aos gastos é essencial para uma gestão financeira eficaz.

Reflexão sobre os Gastos e as Tendências Econômicas

Apesar dos números positivos, as despesas secundárias continuam tendo impacto significativo no orçamento familiar, mesmo com uma leve redução de quase 1% entre 2022 e 2023 – passando de 69,3% para 68,2%. Os gastos principais nos últimos dois anos, como moradia, alimentação, energia elétrica, água e internet, mantiveram-se em 30,7% e 31,8%, respectivamente.

Existe uma movimentação em direção à retomada dos gastos com serviços e produtos que foram deixados em segundo plano devido à diminuição do poder de compra. A inclusão de atividades de lazer no orçamento das famílias contribui para a recuperação da economia, mesmo que ainda de forma gradual.

A crescente busca por refeições fora de casa também é digna de nota, pois impacta diretamente o comércio local e revela que os brasileiros estão mais confiantes em suas finanças. O diretor comercial da Pluxee, Luiz Louzada, destaca esse cenário promissor.

Sabemos que comer fora de casa pode representar um peso considerável no bolso, especialmente para os trabalhadores. No ano anterior, de acordo com dados da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), o custo médio de uma refeição completa era de R$ 34. Os benefícios como vale-refeição têm durado menos, sendo utilizados em média apenas 11 dias por mês. Aqueles que custeiam suas refeições com o próprio salário destinaram cerca de um terço do montante para essa finalidade em 2023.

Mesmo diante desses gastos, vislumbra-se um panorama econômico otimista, sinalizando um possível equilíbrio nas finanças do brasileiro nos próximos meses.

Fonte: @ Valor Invest Globo