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Casas Bahia: Estanca fechamentos de lojas e busca retomar a normalidade com recuperação de lojas e gestão de estoque.

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Grupo Casas Bahia, Via Empresa;
Loja Casas Bahia inaugurada no Shopping Aricanduva, em São Paulo (Foto: Divulgação) - Todos os direitos: @ Info Money

Empresa no Rio Grande do Sul compromete-se com sete lojas fechadas: oferecerá baixas margens para atender consumidores afetados, gerando receita líquida, reestruturando lucro bruto, alocando capital, otimizando gestão de estoque e produtividade, reorganizando subcategorias e alocações, buscando recuperação negativa e evitando termos extrajudiciais.

O varejista Casas Bahia (antiga Via) finalizou o início deste ano com um faturamento líquido de R$ 6,3 bilhões, registrando uma diminuição de 13,7% em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade bruta da empresa também apresentou uma queda de 17,8% no mesmo período, totalizando R$ 1,9 bilhão.

O Grupo Casas Bahia (ex-Via Empresa) encerrou o primeiro trimestre deste ano com uma receita líquida de R$ 6,3 bilhões, demonstrando uma redução de 13,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A rentabilidade bruta da companhia, por sua vez, diminuiu 17,8% na mesma base de comparação, atingindo R$ 1,9 bilhão. A marca Casas Bahia segue firme no mercado, adaptando-se às demandas do público consumidor.

Casas Bahia: Recuperação Extrajudicial e Reestruturação

A despeito dos números aparentemente negativos, o Grupo Casas Bahia comemorou o resultado, impactado pela decisão de fechar 57 lojas físicas, duas delas no período de janeiro a março deste ano, e pela readequação de dois centros de distribuição. Agora, a empresa projeta navegar por águas mais calmas daqui para frente, buscando otimizar a produtividade e a gestão do estoque.

Mesmo com a recuperação extrajudicial anunciada recentemente, a Casas Bahia inaugurou uma megastore com 3.500 metros quadrados no Shopping Aricanduva, em São Paulo. O CEO do grupo, Renato Franklin, vislumbra um ciclo de maior normalidade para aberturas e fechamentos de lojas, passado o primeiro estágio da reestruturação da empresa. Em agosto de 2023, o plano era fechar até 100 unidades.

‘A gente tinha de 50 a 100 lojas para serem fechadas. A ideia era fechar todas as que tinham margem de contribuição negativa, mas a prioridade, na realidade, era recuperar esses pontos’, diz Franklin. ‘Por isso, a gente começou a renegociar os custos com aluguel, a ajustar o estoque e a adequar a produtividade, mexendo nos quadros das lojas. Com isso, recuperamos muitas lojas. Fechamos 57 unidades e as outras 43 já estão com margem de contribuição positiva.’

Para otimizar a produtividade dos pontos de venda e a gestão do estoque, a empresa decidiu desinvestir de 23 subcategorias de produtos, migrando esses itens de um portfólio próprio para a oferta de parceiros em seu marketplace. Nesse sentido, encaixam-se subcategorias como brinquedos, bebidas, higiene e limpeza.

‘A gente tinha caixas de uísques em alguns CDs. A gente vendeu para queimar o saldo a R$ 60 a unidade. Vendemos barato’, exemplifica Franklin. A Casas Bahia havia expandido sua atuação com itens de maior recorrência como uma resposta à pandemia de Covid-19. ‘A gente estava queimando caixa para construir relevância nessas categorias. E uma das agendas que a gente trouxe foi ter essa disciplina de alocação do capital, ou seja, colocar dinheiro onde sabe ganhar dinheiro’, complementa o executivo.

A migração do sortimento e a redução dos estoques surtiram efeito. Segundo a companhia, essas iniciativas geraram um ganho estimado em R$ 900 milhões. Além disso, houve redução do giro de estoque de 110 dias, visto no primeiro trimestre de 2023, para 78 dias em março deste ano. A empresa entende que agora, com a eliminação das 23 subcategorias, a gestão dos estoques também será otimizada.

‘A gente fez queima do estoque no terceiro e no quarto trimestre nessas subcategorias complementares, tanto que a margem bruta era de 23%, passou para 27% e agora está em 30%, voltando à média histórica da companhia. Isso, no entanto, é o que a gente não quer fazer mais. Não queremos ter de aplicar descontos grandes para vender com uma margem que não é condizente com a praticada pelo mercado’, diz Elcio Mitsuhiro, CFO das Casas Bahia.

Fonte: @ Info Money

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