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Casas Bahia: Recuperação Extrajudicial traz Prejuízo Menor e Novas Ações Recomendadas. O que Esperar Agora?
Companhia reduz prejuízo líquido 12% no 1º trimestre, para R$ 261M. Recuperação, extrajudicial, acordos, vias judiciárias, poder judiciário, auxiliar. Prejuízo líquido, resultado financeiro líquido, custos, mercadorias vendidas, despesas operacionais, nota de crédito, capital de giro.
O Casas Bahia divulgou ontem (8), ao término do pregão, o seu relatório do primeiro trimestre de 2022.
A Companhia Casas Bahia apresentou um crescimento significativo em suas operações, demonstrando a solidez do Grupo no mercado varejista.
Grupo Casas Bahia: Recuperação Extrajudicial e Resultados Financeiros
A Companhia conseguiu diminuir seu prejuízo líquido em 12% no primeiro trimestre, atingindo R$ 261 milhões, em comparação ao ano anterior. Essa melhora se deve, em grande parte, ao avanço no resultado financeiro líquido, à redução nos custos das mercadorias vendidas e à diminuição das despesas operacionais.
Em meio ao processo de recuperação extrajudicial, esses números foram bem recebidos por analistas, embora ainda existam incertezas sobre o futuro da Companhia e suas ações. Julia Monteiro, analista da MyCap, ressalta que esses resultados refletem o passado da empresa antes do pedido de recuperação extrajudicial.
Julia destaca que o movimento das ações da Grupo Casas Bahia dependerá da implementação dos planos de recuperação e do cenário econômico do país. O sucesso futuro da recomendação de compra das ações estará ligado à execução do plano de mudança, conhecido como ‘turnaround’.
A analista enfatiza que, apesar da queda nas vendas, a redução de custos da empresa é percebida positivamente. Ela ressalta as dificuldades do segmento varejista, como a necessidade de crédito, especialmente em um cenário de juros elevados.
A Companhia enfrentou recentemente uma queda em sua nota de crédito devido à recuperação extrajudicial, o que pode dificultar sua capitalização em comparação a outras empresas do setor. O desafio atual é obter mais capital de giro para sustentar suas operações.
O acordo de recuperação extrajudicial firmado pelo Grupo Casas Bahia com os bancos Bradesco e Banco do Brasil ocorreu fora das vias judiciais, sem a intervenção do Poder Judiciário. Essa abordagem permite à empresa negociar diretamente com seus credores, buscando uma solução que viabilize sua continuidade no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo