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Hospitais do Rio Grande do Sul enfrentam desafios financeiros em meio às inundações: cirurgias elétricas suspensas e logística comprometida exigem apoio emergencial.
Segundo a Secretaria de Saúde gaúcha, 140 serviços de saúde, incluindo hospitais, foram afetados por enchentes, exigindo um grande projeto de reconstrução e reaparelhamento de equipamentos perdidos: sem energia, sem água, serviços afetados, reconstrução, reaparelhamento, bloqueados caminhos, dificuldade de acesso, transferidos pacientes graves, hospitais, escassez de água, problemas elétricos, falta de funcionários, metas, quantitativas e qualitativas, empréstimos e financiamentos.
(FOLHAPRESS) – Procedimentos cirúrgicos e eletivos interrompidos, fornecimento de água por caminhões-pipa, desafios na obtenção de oxigênio e mantimentos, colaboradores pernoitando nos hospitais devido às enchentes em suas residências.
Diante da situação crítica, os estabelecimentos de saúde enfrentam grandes desafios para garantir atendimento à população afetada, demonstrando resiliência e solidariedade em meio às adversidades. A união de esforços é essencial para superar as dificuldades e manter a qualidade dos serviços prestados, mesmo diante de circunstâncias tão adversas. enchentes
Reconstrução e Reaparelhamento de Hospitais no Rio Grande do Sul
O cenário dos hospitais no Rio Grande do Sul é desafiador, com os prejuízos causados pelas fortes chuvas recentes ainda sendo contabilizados. Estima-se que haja cerca de 400 mil pontos sem energia e 500 mil sem água no estado. Os estabelecimentos de saúde estão enfrentando dificuldades significativas, com 140 serviços de saúde, incluindo hospitais, sendo afetados pelas inundações.
Bruno Naundorf, diretor do departamento de auditoria da Secretaria de Saúde gaúcha, destaca que muitos hospitais estão reiniciando suas operações, mas as perdas foram expressivas. A logística é um dos grandes desafios, devido às estradas bloqueadas e municípios isolados. Até o momento, foram identificados 140 pontos de bloqueio, dos quais 120 já foram liberados.
A dificuldade de acesso a medicamentos, oxigênio e insumos essenciais é uma preocupação constante para os hospitais e unidades de saúde. Pacientes em situações críticas foram transferidos para cidades com melhor estrutura de atendimento, devido à impossibilidade de receberem cuidados adequados em suas localidades.
A Fehosul, federação que representa os estabelecimentos de saúde do Rio Grande do Sul, aponta que pelo menos 20 hospitais foram severamente impactados pelas chuvas. Dois deles, o Mãe de Deus em Porto Alegre e o municipal de Canoas, permanecem fechados temporariamente.
Mesmo os hospitais que não foram diretamente afetados pelas inundações enfrentam desafios, como desabastecimento de água, problemas de energia elétrica e escassez de funcionários. Essas instituições tiveram que restringir seus atendimentos a casos de urgência e emergência.
Em reunião com autoridades da saúde, a Fehosul e outras entidades solicitaram um apoio financeiro emergencial para os hospitais que atuam pelo SUS, equivalente a seis meses de faturamento integral. Além disso, pediram a flexibilização das metas quantitativas e qualitativas estabelecidas em contrato, bem como apoio para a recuperação de equipamentos danificados.
Os hospitais também buscam a renegociação de contratos de empréstimos e financiamentos, com prazos de carência estendidos. Medidas para facilitar o envio de suprimentos e ampliar os serviços de saúde mental para a população afetada também estão sendo discutidas. A solidariedade e cooperação de instituições financeiras públicas e privadas são fundamentais para a reconstrução e fortalecimento da rede de saúde no estado.
Fonte: © Notícias ao Minuto