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Descobrindo os Segredos do Disco Negro: Uma Jornada pela História e Sinónimos
Astronauta fotografa limite de disco, singularidade. Rolamento de eventos capturados em fotogramas. Fronteira de tecido espacial-temporal, objetivo desconhecido. (149 caracteres)
A Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) compartilhou vídeos de uma simulação da entrada em um disco negro.
Os cientistas observaram atentamente a trajetória dos objetos ao se aproximarem do disco negro, capturando imagens incríveis desse fenômeno cósmico. Além disso, a análise dos dados revelou novas informações sobre a interação entre os discos de matéria e os buracos negros.
Explorando o Fascinante Mundo dos Discos no Espaço
Foram recentemente divulgadas duas produções incríveis: uma delas aborda a física envolvida em cada etapa da jornada, enquanto a outra possibilita um movimento em 360º da câmera na região em questão. Para criar essas imagens, o supercomputador Discover da Nasa trabalhou incansavelmente por cinco dias, gerando um impressionante total de 10 terabytes de dados. Esse volume de informações equivale a cerca da metade do conteúdo textual presente na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
Em contrapartida, em um computador comum, o mesmo processo de processamento demandaria mais de uma década para ser concluído. Essa discrepância demonstra a incrível capacidade e eficiência do supercomputador da Nasa. A viagem simulada leva os espectadores a um buraco negro colossal, com uma massa 4,3 milhões de vezes maior que a do nosso Sol, conhecido como ‘Sagitário A*’, localizado no coração da Via Láctea.
O astrofísico Jeremy Schnittman, do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa, responsável pela criação das visualizações, detalha que o horizonte de eventos do buraco negro simulado se estende por aproximadamente 16 milhões de milhas (25 milhões de quilômetros), representando cerca de 17% da distância entre a Terra e o Sol. Durante a queda em direção ao buraco negro, uma nuvem plana e giratória de gás quente e brilhante, conhecida como disco de acreção, envolve o cenário, proporcionando uma referência visual única.
Além disso, estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons se formam mais próximas ao buraco negro, provenientes da luz que o orbitou uma ou mais vezes. Um pano de fundo estrelado, assemelhando-se à vista da Terra, completa a paisagem cósmica. Ao ultrapassar o horizonte de eventos, tudo converge em direção ao centro do buraco negro, denominado singularidade, onde as leis físicas conhecidas deixam de ser aplicáveis.
A câmera, caso adentrasse esse ponto crítico, seria destruída em meros 12,8 segundos devido à intensidade do campo gravitacional. Para um observador distante, o horizonte de eventos pode parecer uma fronteira inalcançável, devido à distorção progressiva do tecido do espaço-tempo nas proximidades desse limite. A desaceleração gradual da câmera cria a ilusão de que está congelada, à medida que se aproxima do buraco negro.
Em uma curiosa reviravolta da física, a Agência Espacial revela que, caso um astronauta embarcasse em uma nave espacial nessa jornada de seis horas, enquanto seus colegas permanecessem em uma nave-mãe distante, o astronauta retornaria 36 minutos mais jovem do que seus companheiros. Esse fenômeno ocorre devido à dilatação temporal causada pela forte gravidade e pela velocidade próxima à da luz.
Para explorar mais detalhes e ângulos dessa simulação fascinante, visite o site oficial da Nasa e mergulhe no intrigante mundo dos discos no espaço.
Fonte: © CNN Brasil