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Fui à polícia para que parem de utilizar a foto da minha filha em memes.

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Mãe fez desabafo nas redes após a imagem da filha se tornar meme — Foto: Reprodução - Arquivo Pessoal Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais Evelyn e a filha: nas redes sociais, jovem costumava compartilhar a rotina da maternidade — Foto: Reprodução - Arquivo Pessoal Ofensas e compartilhamentos de imagem da recém-nascida de forma jocosa vão se tornar alvos de ação judicial — Foto: Getty Imagens Vídeo com o desabafo de Evelyn viralizou nas redes e teve quase 10 milhões de visualizações no TikTok — Foto: Reprodução - Arquivo Pesspal Mãe pensou em desistir de comemorar um ano da filha por conta das críticas nas redes — Foto: Reprodução - Arquivo Pessoal Como é o novo golpe que desvia PIX de compras online e o como evitá-lo 'Treta do ChatGPT': entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft

Evelyn tomou a atitude de denunciar o uso não autorizado da foto de sua filha nas redes sociais. Ela reforçou que sua principal intenção é que as pessoas respeitem a privacidade da criança e parem de expor sua imagem de maneira desrespeitosa. A mãe está determinada a proteger a integridade e segurança de sua filha.

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O novo golpe relacionado ao PIX pode ser evitado seguindo algumas medidas de segurança, como não compartilhar informações pessoais ou bancárias por canais não oficiais, confirmar sempre a identidade do destinatário antes de realizar uma transferência e manter o aplicativo do banco sempre atualizado.

A briga em curso na OpenAI, que é a empresa por trás do ChatGPT, envolve questões de propriedade intelectual, liderança e estratégias de negócios. Com a ascensão da inteligência artificial, o mercado se torna cada vez mais competitivo, o que gera conflitos e disputas por inovações e tecnologias. As consequências dessa disputa podem impactar diretamente o desenvolvimento e o acesso à inteligência artificial no futuro.

Recebendo apoio, Evelyn sente que está mais resiliente e otimista em relação à situação. Ela acredita que as coisas podem melhorar e que as pessoas não vão mais compartilhar a foto de sua filha.

Ela relata que ainda enfrenta desafios psicológicos devido à forma como sua filha se tornou um meme nas redes sociais.

“Estou exausta de tentar explicar que não agi de forma errada ao compartilhar a foto da minha filha”, desabafa.

Fortalecida pelas circunstâncias

Depois do desabafo em vídeo, houve uma redução significativa no compartilhamento de fotos da filha de Evelyn, e muitas publicações com o rosto da criança foram deletadas pelos usuários responsáveis.

No entanto, Evelyn afirma que só se sentirá verdadeiramente tranquila quando tiver certeza de que nenhuma imagem zombeteira de sua filha está sendo compartilhada nas redes sociais.

A respeito do WhatsApp, que pertence à empresa Meta, é informado que a empresa não tem acesso às mensagens trocadas entre os usuários e não realiza moderação.

No entanto, a Meta esclarece que o aplicativo de mensagens proíbe o uso para atividades ilícitas, difamatórias ou violadoras de direitos de privacidade.

Em casos de violação desses termos, o WhatsApp toma medidas como desativação ou suspensão das contas, conforme informações fornecidas pela empresa.

A empresa responsável pelo Facebook e Instagram, Meta, divulgou que utiliza uma combinação de tecnologia de inteligência artificial e equipes humanas para revisar conteúdos. Essa abordagem visa detectar, analisar e remover conteúdos que violem as políticas das plataformas.

A Meta também encoraja as pessoas a denunciarem conteúdos e contas através das ferramentas disponíveis dentro dos próprios aplicativos, como parte de suas medidas para garantir um ambiente online seguro e respeitoso.

É importante que os pais tenham ciência de que, embora tenham o direito de compartilhar fotos dos filhos nas redes sociais, é essencial ter um controle mais rígido sobre o alcance dessas imagens. O perito alerta que existem diversos modos maléficos nos quais essas fotos podem ser utilizadas, como em forma de meme, falsificações ou até mesmo em sites de pedofilia.

Portanto, para os pais que gostam de compartilhar fotos dos filhos, é altamente recomendado que mantenham os perfis privados, permitindo o acesso somente para as pessoas mais próximas e conhecidas, como uma medida de segurança extra para proteger a privacidade e segurança das crianças.

publicações nas redes sociais e as Denúncias de Conteúdo

De acordo com Castilho, a remoção de publicações denunciadas nas redes sociais nem sempre acontece, pois não existe um critério claro para determinar quais conteúdos serão excluídos apenas com base em denúncias, sem a necessidade de intervenção judicial. Isso leva a situações como a vivenciada pela filha da Evelyn, que acabam se tornando muito mais graves do que o esperado.

Segundo o especialista Castilho, a demora em remover ou avaliar conteúdos denunciados é uma das principais queixas das vítimas. Isso ocorre porque, muitas vezes, o algoritmo ajuda a espalhar o sofrimento da vítima, uma vez que quanto mais interações e compartilhamentos, maior será o alcance do algoritmo.

O perito também aponta que, em certos casos, a plataforma reconhece que uma determinada publicação violou as regras e a exclui do site.

De acordo com a advogada Garay, o compartilhamento de imagens de crianças em tom jocoso pode ser considerado uma forma de racismo. Ela ressalta que se a criança em questão fosse loirinha de olhos azuis, provavelmente não estaria sendo alvo de piadas. A maioria das crianças expostas dessa forma têm traços de origem preta, o que evidencia a questão racial envolvida.

Além disso, a advogada aponta que a exposição da imagem da criança pode configurar crimes como crime contra a honra, crime de perseguição e intimidação sistemática, que envolve atos de violência física ou psicológica.

Quando se trata de uma criança, a situação se torna ainda mais delicada, uma vez que se trata de um ser que está em fase de crescimento e desenvolvimento.

O direito ao respeito, estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente, oferece uma camada extra de proteção para os menores em várias áreas, garantindo a inviolabilidade da integridade física, psicológica e moral da criança e do adolescente, o que inclui a preservação de sua imagem.

Associação oferece assistência jurídica para vítima de meme ofensivo

Após ser vítima de um meme ofensivo, Evelyn recebe assistência jurídica da associação, que pretende entrar com processos na Justiça em busca de responsabilização dos responsáveis pela postagem.

Iolanda Garay, advogada e presidente da Anvint, ressalta a importância de responsabilizar as pessoas que postaram o meme de forma ofensiva. Além disso, destaca que o caso envolve a exposição indevida de uma criança.

Garay reforça que a Constituição estabelece que a imagem das pessoas é inviolável, e que os direitos de imagem são protegidos pelo Código Civil, que proíbe a exposição ou utilização da imagem de alguém sem permissão, caso isso afete a honra da pessoa.

De acordo com Evelyn, ao compartilhar a foto de sua filha, as pessoas começaram a prestar atenção à situação pela qual ela estava passando. Isso gerou muita repercussão, inclusive críticas, mas também um grande apoio.

Como resultado do vídeo, a história de sua filha chegou aos representantes da Associação Nacional das Vítimas de Internet (Anvint), que oferece suporte a pessoas que foram vítimas de crimes na internet. Essa repercussão levou a um apoio significativo para Evelyn e sua família.

A mãe expressou sua frustração diante das críticas recebidas por ter compartilhado um vídeo de sua filha. Ela lamentou as ofensas e ataques que tem sofrido, ressaltando que as pessoas não entendem a gravidade da situação e tratam o ocorrido como algo engraçado.

Ela enfatizou que, além da culpa que já sente, ainda precisa lidar com comentários desdenhosos que minimizam a situação.

O desabafo alcançou 9,7 milhões de visualizações e mais de 640 mil curtidas, apenas no TikTok.

Uma mãe ficou chocada ao descobrir que a foto de sua filha estava sendo usada de maneira indevida nas redes sociais. Ela relata que, apesar de não querer ver a situação, acabou se deparando com a proporção do problema.

Em julho deste ano, Evelyn compartilhou um vídeo em que desabafou sobre a situação e pediu para que parassem de usar a imagem de sua filha.

O impacto negativo do meme continua apesar da denúncia à polícia

Apesar da denúncia na polícia, o meme continuou se espalhando. Segundo Evelyn, a situação se agravou quando a imagem da criança passou a ser usada em vídeos de “pegadinhas” no TikTok e no Instagram, nos quais uma pessoa mostra a foto a um familiar para capturar a reação de ver um “bebê feio”.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou que não conseguiu encontrar nenhum processo relacionado ao nome de Evelyn. De acordo com o órgão, é possível que o caso esteja em segredo de Justiça, uma condição que o torna indisponível em buscas públicas.

De acordo com Evelyn, nenhuma ação foi tomada após o relato da denúncia. Ela afirma que ao tentar obter informações sobre o andamento do caso, descobriu que o procedimento foi arquivado sem nenhum retorno para ela.

A Polícia Civil informou em comunicado à BBC News Brasil que o caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), sem fornecer mais detalhes sobre as investigações.

Mãe denuncia uso indevido de foto da filha e registra ocorrência na Polícia Civil

Evelyn relatou que pediu a várias pessoas para removerem as postagens com a imagem de sua filha, mas suas solicitações foram ignoradas.

Há um ano, ela formalizou uma queixa na Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde a família reside, sobre o uso indevido da foto da criança.

No boletim de ocorrência, ela denunciou o uso pejorativo da imagem da filha sem o consentimento dos responsáveis.

Naquela época, a criança estava prestes a completar um ano, e Evelyn expressa que o meme a fez pensar em não realizar a festa de aniversário.

“Fiquei extremamente abalada emocionalmente e quase desisti da festa que estava planejando”, relata ela, mas acabou optando por manter a celebração.

Ela esperava que a disseminação da imagem da filha e os comentários ofensivos diminuíssem ao longo do tempo. No entanto, “as coisas só ficaram piores”.

Evelyn expressou sua indignação com a utilização inapropriada da imagem de sua filha, afirmando que considera essas ações covardes, especialmente por serem realizadas na internet.

Em suas palavras: “Foi uma situação horrível. Senti uma grande raiva e ódio. Eu queria poder repreender as pessoas que estavam usando a imagem da minha filha dessa maneira”, desabafa Evelyn.

Depois que o vídeo se tornou viral, as versões estáticas da imagem da recém-nascida começaram a se espalhar cada vez mais.

Evelyn encontrou essas versões em posts no X (antigo Twitter). Em alguns deles, a foto da criança estava editada, com olhos, nariz e boca distorcidos.

Menina recém-nascida vira alvo de bullying nas redes sociais

Em um curto espaço de tempo, a foto da recém-nascida foi compartilhada em páginas de comédia e vídeos criados por influenciadores digitais.

A criança se tornou alvo de comentários maldosos sendo apelidada de “bebê feio”.

Evelyn, a mãe da menina, expressou seu arrependimento por ter compartilhado a foto, acreditando que se não tivesse feito isso, sua filha não teria passado por essa situação.

Ela tentou reportar o incidente à polícia, mas não obteve sucesso. Agora, está considerando levar o caso aos tribunais.

Quando decidi investigar por que o vídeo se espalhou tão rapidamente, descobri que as pessoas estavam fazendo comentários sobre a aparência da minha filha quando ela era recém-nascida. Em vez de receber elogios, fui bombardeada com críticas negativas sobre ela.

Não faço ideia de como isso começou ou quem decidiu compartilhar o vídeo, desencadeando uma onda tão prejudicial de comentários negativos sobre minha filha.

Minha filha se tornou um meme e foi alvo de comentários ofensivos. Como consequência, eu mesma fui criticada por ter exposto a criança na internet. Não houve em momento algum um reconhecimento da inocência da minha intenção ao compartilhar um momento feliz da minha filha.

A atendente relata que a repercussão do vídeo da filha a abalou muito, deixando-a se sentindo impotente e culpada por não conseguir controlar a situação.

Em setembro de 2022, Evelyn compartilhou uma montagem de vídeos mostrando a evolução dos primeiros meses de vida da filha em seu perfil no Instagram, destinado a compartilhar sua rotina como mãe. O vídeo acabou viralizando semanas depois, atingindo 7 milhões de visualizações e causando problemas para ela.

Em julho, a atendente Evelyn Orozimbo, de 26 anos, fez um vídeo falando sobre uma situação que a deixava muito chateada desde o ano passado: a disseminação da imagem de sua filha nas redes sociais.

No vídeo, Evelyn conta que a filha foi alvo de comentários maldosos e desejos horríveis, incluindo ameaças de violência. Ela ficou chocada e indignada com a crueldade das pessoas.

Evelyn decidiu gravar o desabafo em um momento de desespero, depois de perceber que a imagem de sua filha recém-nascida estava sendo compartilhada de forma zombeteira na internet. Ela sentiu a necessidade de expor a situação e pedir mais respeito com a privacidade de sua família.

Fonte: G1 – Tecnologia

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