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Jovens dançam ao som de músicas que fazem apologia ao crime, exibindo dinheiros e cartões clonados.
Após a equipe procurar uma mulher que foi vista dançando, ela negou veementemente ter cometido tal crime quando questionada.
Abaixo, você pode conferir as reportagens mais recentes do Profissão Repórter:
Após receber a notificação do aplicativo, a equipe constatou que as páginas denunciadas não estavam mais ativas. No entanto, novas páginas surgiram, representando uma nova ameaça.
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O aumento no uso do Telegram por criminosos preocupa especialistas
O advogado experiente em casos de fraudes, José Milagre, alerta que a plataforma Telegram está sendo amplamente utilizada por criminosos para negociar informações e cometer crimes. Ele ressalta que, atualmente, é inegável que o crime está se aproveitando do aplicativo, que serve como um ambiente para a negociação de informações sensíveis. Antes, a deep web era o principal foco de atividades criminosas, mas agora os criminosos estão utilizando aplicativos convencionais como o Telegram para assediar potenciais vítimas e cometer crimes.
Um vendedor de cartões clonados está instruindo os compradores a gastarem todo o saldo do cartão em até uma semana após a primeira compra, antes que ele seja bloqueado. Essa é a orientação enviada por mensagem de texto.
O vendedor ainda afirma que o cartão virtual será enviado em até 1 hora após a confirmação do pagamento.
Além disso, as mensagens de texto incluem detalhes das informações fraudulentas, como o nome completo, número do cartão, código de segurança, validade e CPF da vítima. Nos grupos do Telegram, os golpistas também compartilham comprovantes de PIX contendo os dados das vítimas, para confirmar a veracidade dos cartões clonados.
Após a divulgação da denúncia, a reportagem conseguiu identificar um grupo que atua de forma ilícita no aplicativo de mensagens instantâneas Telegram, realizando a venda de cartões clonados. As transações ilegais incluem instruções de uso do cartão clonado, como a recomendação para realizar compras apenas com a rede 4G, evitando o uso de redes wi-fi por questões de segurança. Essa prática criminosa tem crescido de forma preocupante, colocando em risco a segurança financeira das pessoas.
Os cartões são meus e não foram clonados. Naquela época, era uma tendência comum, mesmo que um pouco tola. No entanto, naquela época, era o tópico mais discutido”, diz.
A jovem admite que não esperava que seu vídeo se tornasse tão popular.
“Todo mundo vai ver e pensar que estou clonando cartões […] “Não pensei nisso quando gravei. Foi apenas uma tendência infeliz. Para mim, era apenas uma dança e atuação”, explica.
Novo fenômeno nas redes sociais: jovens dançam e riem com dinheiro e cartões enquanto escutam músicas sobre cartões clonados
O episódio do Profissão Repórter que foi ao ar na última terça-feira (21) abordou uma nova tendência que está ganhando força nas redes sociais. Jovens estão compartilhando vídeos em que aparecem dançando e se divertindo com dinheiro e cartões ao som de músicas sobre cartões clonados. Essa prática está gerando controvérsias e chamando a atenção das autoridades e da sociedade em geral, levantando questões sobre ética e responsabilidade.
A equipe do programa conseguiu localizar uma das mulheres que aparecem nos vídeos dançando. Ao ser questionada, ela negou qualquer envolvimento em atividades ilícitas, porém, a polêmica e a investigação continuam em andamento.
O programa Profissão Repórter de terça-feira (21) abordou a crescente tendência nas redes sociais em que jovens compartilham vídeos dançando e rindo com dinheiro e cartões, ao som de músicas que fazem alusão a cartões clonados.
A reportagem conseguiu localizar uma mulher que aparece nos vídeos dançando e, ao questioná-la, ela negou qualquer envolvimento em atividades criminosas desse tipo.
Os vídeos postados pela jovem serviram como ponto de partida para a reportagem descobrir a existência de um grupo que atua de forma clandestina no aplicativo de mensagens instantâneas Telegram, onde são realizadas vendas de cartões clonados.
Fonte: G1 – Tecnologia
