Futebol
Manchester United se prepara para aquisição bilionária de parte do clube pelo magnata inglês Ratcliffe.
Jim Ratcliffe, 2º mais rico da Grã-Bretanha, comprou 25% do clube e controlará as operações, com auditoria nas contratações e regras da Uefa.
O investimento de Jim Ratcliffe de £ 1,25 bilhão (equivalente a cerca de R$ 7,7 bilhões, na cotação atual) no Manchester United está previsto para ser confirmado na próxima semana e a conclusão do negócio deve ocorrer na segunda-feira (11), de acordo com informações obtidas pela ESPN junto a uma fonte ligada à transação.
O empresário, considerado a segunda pessoa mais rica da Grã-Bretanha e propriedade líquida estimada em £ 29,6 bilhões (cerca de R$ 185 bilhões</strong), conforme lista divulgada pelo jornal The Sunday Times, fechou um acordo para adquirir 25% do clube inglês, fortalecendo ainda mais sua participação no mundo do futebol e nos negócios internacionais. A notícia representa um marco significativo para o futuro do Manchester United.
Amplos planos de investimento no Manchester United
Mesmo que os irmãos Bryan, Edward, Kevin e Darcie, todos membros do conselho do Manchester United, devam diminuir consideravelmente suas participações acionárias como parte da transação, Avram e Joel Glazer, co-presidentes, permanecerão ativos em Old Trafford.
O clube, também, continuará sendo predominantemente propriedade dos Glazer.
O magnata Jim Ratcliffe, fundador da empresa de produtos químicos Ineos, assumirá o controle das operações de futebol como parte do acordo na missão de revitalizar o Manchester United, históricamente o clube mais bem-sucedido da Premier League, e ajudar o time a lutar pelo primeiro título inglês desde 2013.
A ESPN divulgou no início desta temporada que a equipe de Ratcliffe já conduziu uma avaliação nas recentes contratações do United em uma tentativa de evitar que o clube gaste quantias substanciais de dinheiro em transações futuras após uma série de aquisições malsucedidas sob a gestão atual.
Apesar de ter concordado em adquirir uma participação de 25% há dois meses, as negociações finais com os atuais proprietários avançaram lentamente.
A repercussão do envolvimento de Ratcliffe no cenário europeu
Richard Arnold, por exemplo, deixou o cargo de CEO do Manchester United durante o processo.
Uma fonte também revelou à ESPN que o fato de Ratcliffe possuir o Nice, da França, como uma de suas propriedades, contribuiu para o atraso no anúncio devido às regras da Uefa que proíbem dois times com o mesmo proprietário de participarem da mesma competição.
O impasse pode surgir na próxima temporada, já que a equipe francesa, atual vice-líder do Campeonato Francês, pode garantir a classificação para a Champions League ou para a Europa League.
No entanto, essa situação só demandará uma solução se Manchester United e Nice se qualificarem para o mesmo torneio da Uefa.
Fonte: ESPN – Futebol