Futebol
Marca critica premiação de Lionel Messi com o The Best e afirma que abala a credibilidade do prêmio.
Lionel Messi conquista prêmio de melhor do mundo da Fifa pela 8ª vez na carreira, segundo importantes veículos esportivos.
Em matéria divulgada hoje, o periódico espanhol Marca, reconhecido por sua cobertura esportiva de destaque na Europa, criticou a conquista de Lionel Messi no prêmio Fifa The Best, ocorrida na última segunda-feira (15), em Londres.
O jornal da capital espanhola classificou a vitória do jogador argentino como uma verdadeira
surpresa
e questionou a decisão dos votantes, alegando que ela
abalou a credibilidade
da premiação.
A polêmica envolvendo a vitória de Lionel Messi no prêmio Fifa The Best, concedido ao melhor jogador de futebol do mundo, continua repercutindo intensamente nos meios esportivos. A escolha feita pelos votantes tem gerado debate sobre a imparcialidade e critérios utilizados na premiação para o melhor jogador de futebol do mundo.
“The Best” de Lionel Messi: uma surpresa maiúscula
O The Best por Lionel Messi foi uma verdadeira surpresa na história recente dos prêmios de futebol. Ninguém é mais ‘Messiânico’ do que um servidor, mas a mínima honestidade intelectual nos faz classificar o prêmio como ‘surpresão’
, escreveu.
A credibilidade abalada da Fifa
O desfecho do The Best é como um torpedo que abala de forma grave a credibilidade da Fifa, que foi a grande prejudicada na noite de ontem
, seguiu.
Falta de credibilidade e período de votação
Houve clara falta de credibilidade, porque, vendo os últimos títulos de Messi e Haaland, só se entende o ganhador a partir do fato de que a Fifa não deve ter explicado aos seus votantes (capitães, treinadores, jornalistas e torcedores) que o período analisado para votação (19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023) excluía a atuação de Messi na Copa do Mundo do Qatar
, argumentou.
Atletas de renome e o prêmio da Fifa
Suspeitamos que o capitão de Luxemburgo, só para citar um exemplo qualquer, nem sabia em que estava votando exatamente
, ironizou.
Na visão do Marca, os próprios atletas de renome não levam o prêmio da Fifa tão a sério.
Prova disso é que nem um finalista sequer, fosse Messi, Haaland ou Mbappé, compareceu ao evento em Londres.
A ironia da “Bola de Ouro”
Na ‘Bola de Ouro‘, estiveram Vinicius Jr., Bellingham, Messi, Haaland, Mbappé…
, recordou o jornal, citando o prêmio da revista France Football e mais uma vez abusando da ironia.
Fato é que, mesmo sem ser a mesma unanimidade de outros anos, o astro argentino chegou a oito troféus de melhor do mundo (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2023 e agora em 2024), que o colocam acima de qualquer jogador na história do prêmio. Cristiano Ronaldo, por exemplo, tem cinco.
A história da premiação da Fifa
Vale lembrar que a Fifa escolhia, entre 1991 e 2009, o melhor jogador do mundo.
Depois, de 2010 a 2015, o prêmio foi unificado entre a entidade e France Football, dona da
Bola de Ouro
. A partir de 2016, as premiações voltaram a ser unilaterais, com dois prêmios distintos.
Fonte: ESPN – Futebol