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Mercado argentino surpreende Javier Milei com choque de realidade após ‘lua de mel’ financeira.

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Javier Milei na Argentina — Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko - Todos os direitos: G1

Títulos em baixa, peso enfraquecido, cautela com novos leilões de dívida do governo.

As flutuações nos mercados argentinos continuam a gerar incerteza para investidores e para a economia do país. Após o presidente Javier Milei vencer as eleições, houve um rápido crescimento, mas agora os preços de títulos estão em queda e o peso se enfraquece novamente, o que deixa o mercado financeiro na Argentina em alerta.

A influência das flutuações nos mercados argentinos é um desafio para o governo, que precisa conter a inflação, reconstruir as reservas do país e resgatar um programa de US$ 44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A economia argentina enfrenta um período de cautela e desafios, com investidores atentos aos novos leilões de dívida do governo e as medidas que serão tomadas para estabilizar a situação.

Repercussão no Mercado Argentino

Sem maioria no Congresso, o novo presidente argentino também enfrenta resistência ao seu projeto de reforma ‘Ómnibus’, que visa privatizar entidades estatais e aumentar os impostos. Um decreto que desregulamenta a economia também enfrentou obstáculos legais (leia mais abaixo).

‘A realidade está batendo na cara dele’, disse à Reuters o analista financeiro local Marcelo Rojas. ‘Suas intenções são boas, mas isso não é suficiente e é isso que estamos começando a ver.’

Os preços dos títulos soberanos do país começaram a cair após o presidente Javier Milei vencer as eleições, dispararam após a presidente Milei vencer as eleições, um índice de risco do país atingiu o nível mais alto após a vitória de Milei em meados de novembro, e um título destinado aos importadores não conseguiu encontrar compradores após a vitória de Milei em meados de novembro.

Enquanto isso, a diferença entre a taxa de câmbio oficial do peso-dólar e as taxas paralelas — usadas por muitos para contornar os rígidos controles de capital — está aumentando novamente depois que uma grande desvalorização em dezembro a reduziu significativamente.

‘O governo está começando a enfrentar seus primeiros obstáculos. Sua falta de força política está agora mais evidente: o bônus para os importadores não conseguiu decolar e a diferença cambial aumentou novamente mais cedo do que o esperado’, disse a corretora Cohen em uma nota.

Ela acrescentou que o decreto de Milei e o projeto de reforma não parecem promissores, a menos que o presidente esteja disposto a fazer concessões.

No entanto, o banco central acumulou quase US$ 4 bilhões em reservas de moeda estrangeira desde que Milei assumiu o cargo, e o índice de ações local S&P Merval continua em forte alta, com a empresa petrolífera estatal YPF sendo impulsionada por conversas sobre privatização.

Mercado Argentino e a Influência de Suas Flutuações nos Mercados Financeiros na Argentina

Enquanto isso, todos os olhos estão voltados para a economia, com a expectativa de que a inflação tenha chegado a quase 30% em dezembro e ultrapassado 200% no ano passado. Dois quintos da população já está na pobreza.

O país, um importante exportador de grãos, também está correndo para reviver seu enorme acordo com o FMI, com negociações em Buenos Aires na última semana com o objetivo de desbloquear a sétima revisão do programa e cerca de US$ 3,3 bilhões em recursos.

O economista Aldo Abram, da Fundação Libertad y Progreso, disse que as perspectivas do mercado dependem muito do sucesso ou fracasso de Milei em suas reformas.

‘O lado ruim é que, como está acontecendo agora, todas as notícias que possam desacelerar o progresso do governo criarão uma queda ainda maior na demanda por pesos, colocando-nos mais perto da hiperinflação’, disse Abram.

‘Por outro lado, tudo o que levar à confirmação da mudança de rumo incentivará a preferência por ativos locais, afastando-nos da crise.’

Expectativa de Mudanças no Mercado Argentino

O novo presidente da Argentina anunciou em 20 de dezembro o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), medida para reformar ou revogar mais de 350 normas.

Entre outros pontos, o decreto desregulamentou o serviço de internet via satélite e a medicina privada, flexibilizou o mercado de trabalho e revogou uma série de leis nacionais.

As mudanças incluem também a conversão de diversas empresas estatais em sociedades anônimas, facilitando o processo de privatização dessas instituições.

A medida foi alvo de questionamentos. Na última quinta-feira (4), a Justiça do Trabalho da Argentina concedeu medida cautelar para suspender a reforma trabalhista — dentro do pacote — anunciada por Milei.

Um dia antes, o Judiciário já tinha suspendido a reforma com uma primeira medida cautelar. As duas decisões foram tomadas pelos mesmos juízes, mas elas se originaram de ações distintas, cada uma protocolada por uma central sindical diferente.

A decisão mais recente determina que é preciso dar uma ordem liminar até que haja uma decisão definitiva do caso porque há um grande risco de conflito social e a possibilidade de violência.

Entre as medidas anunciadas por Milei, estão:

… e assim por diante.

Fonte: G1 – Mundo

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