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Tecnologia

Viciados em redes sociais processam gigantes da tecnologia nos EUA.

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Taylor Little diz que teve contato com conteúdos sensíveis aos 11 anos, sem receber nenhum aviso prévio — Foto: BBC Molly Russell teve acesso a grandes quantidades de material sobre automutilação, suicídio e depressão nas redes sociais — Foto: Família Russell via BBC Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais WhatsApp, Twitter, Facebook, Instagram e YouTube — Foto: Alessandro Feitosa Jr/g1

– Nos Estados Unidos, ações judiciais estão sendo movidas com o objetivo de comprovar que quatro das principais empresas de redes sociais estão cientes de que expõem crianças a conteúdos prejudiciais. Essas ações buscam trazer à tona a responsabilidade dessas empresas em relação ao impacto na saúde e bem-estar das crianças.

Todo otimismo que tenho para uma melhora na mídia social está completamente ligado à nossa capacidade de vencer a ação e obrigá-los a implementar as mudanças – porque eles nunca, nunca, nunca optarão por fazer isso por iniciativa própria.

Little afirma que as narrativas são muito similares.

‘Sinto-me extremamente sortudo por ter sobrevivido. E meu coração fica partido de maneiras que não consigo expressar por indivíduos como Molly.’

‘Estou feliz. Realmente adoro minha vida. Estou em um lugar que nunca imaginei que viveria.’

Isso deixa Little com a determinação de avançar com o processo legal.

‘Eles sabem que estamos morrendo. E não se importam. Eles lucram com a nossa morte.’

Resposta das Plataformas de Mídia Social sobre a Ação Legal

A plataforma de compartilhamento de vídeos TikTok não quis comentar sobre a ação.

De acordo com o Google, “As alegações nessas queixas simplesmente não são verdadeiras. Proteger as crianças em todas as plataformas sempre foi fundamental para o nosso trabalho.”

Enquanto isso, o Snapchat afirmou que sua plataforma “foi desenvolvida para eliminar a pressão de ser perfeito”.

**A empresa comunicou que analisa todo o conteúdo antes que possa atingir um grande público, com o objetivo de evitar a propagação de qualquer coisa que possa ser prejudicial.**

‘Não há como fugir disso.’

Os advogados de Little e dos outros autores da ação utilizaram uma estratégia original no processo, com ênfase na concepção e no design das plataformas — e não apenas nas postagens, comentários ou imagens individuais.

A Meta divulgou uma declaração na qual afirma: ‘Estamos solidários com as famílias representadas nestas queixas. Queremos assegurar aos pais que estamos trabalhando para proteger os interesses deles, fornecendo experiências online seguras e de apoio para os adolescentes.’

‘Se me privassem do meu celular, seria como passar por abstinência. Era inaceitável. Quando digo que era viciante, não quero dizer que se tratava apenas de um hábito. Quero dizer que meu corpo e mente ansiavam por aquilo.’

Little recorda-se da primeira notificação de rede social que abriu.

Tratava-se de uma página pessoal sobre automutilação, com imagens chocantes de ferimentos e cortes.

As companhias declaram que as acusações são falsas e estão planejando se defender com determinação.

Little, que reside no estado do Colorado, relata que antes de adquirir o seu primeiro celular, estava envolvido em atividades esportivas e frequentava aulas de dança e teatro.

Decisão da juíza Gonzalez Rogers sobre a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações

A magistrada Gonzalez Rogers também determinou que a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, que estabelece que as plataformas não são responsáveis como editoras, não conferia proteção completa às empresas.

Ela considerou que, por exemplo, a falta de verificação ‘robusta’ da idade dos usuários e os fracos controles parentais, conforme argumentado pelas famílias, não são questões relacionadas à liberdade de expressão.

Os advogados das famílias classificaram as decisões de Rogers como uma ‘vitória significativa’.

No ano anterior, os juristas acompanharam a apuração do falecimento de Russell por meio de videoconferência a partir de Washington, em busca de qualquer prova que pudessem utilizar no processo movido nos Estados Unidos.

O nome de Russell é citado várias vezes na petição apresentada ao tribunal na Califórnia.

Na última semana, as famílias envolvidas no caso receberam um grande apoio quando uma juíza federal determinou que as empresas não poderiam utilizar a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos — que protege a liberdade de expressão — para obstruir a ação judicial.

Famílias comuns e escolas de várias regiões dos Estados Unidos estão entre os autores da ação judicial.

De acordo com eles, as plataformas são intencionalmente prejudiciais.

Os advogados das famílias citam o caso de Molly Russell, uma adolescente britânica de 14 anos, como exemplo dos potenciais danos que os adolescentes podem enfrentar devido ao uso das redes sociais. **Este caso serve como exemplo dos danos potenciais enfrentados pelos adolescentes devido ao uso das redes sociais**.

Por essa razão, Little e várias outras famílias americanas estão entrando com processos judiciais contra quatro das maiores corporações de tecnologia do mundo.

O processo contra a empresa proprietária do Facebook e Instagram, Meta, juntamente com TikTok, Google e Snap Inc. (dona do Snapchat), é um dos maiores processos já registrados no Vale do Silício.

As consequências do vício em redes sociais de Taylor Little

Taylor Little tornou-se viciado em redes sociais, resultando em tentativas de suicídio e vários anos de depressão.

Hoje, aos 21 anos, Little usa o pronome neutro ‘eles’ para se identificar. Eles descrevem as empresas de tecnologia como ‘grandes e maus monstros’.

De acordo com Little, essas empresas conscientemente oferecem produtos altamente viciantes e prejudiciais para crianças com acesso à internet. **Essas ações das empresas contribuem para a dependência e o sofrimento emocional**.

Diversas famílias estão entrando com processos judiciais contra algumas das maiores empresas de tecnologia do planeta — alegando que essas empresas deliberadamente expõem crianças a conteúdos e produtos considerados prejudiciais.

Um dos responsáveis pela ação explica as razões por trás da tentativa de desafiar a influência do Vale do Silício.

‘Eu estava completamente preso à dependência aos 12 anos. E essa situação permaneceu inabalada durante toda a minha adolescência.’

Fonte: G1 – Tecnologia

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