Meio Ambiente
Amapá faz parte do monitoramento nacional de secas pela primeira vez: mapa da seca é atualizado
O programa Monitor de Secas previne impactos das mudanças climáticas, como a estiagem no Amapá, que afetou recursos hídricos e setores diversos.
Em 2024, o estado do Amapá se junta ao esforço nacional para o monitoramento de secas, participando do programa ‘Monitor de Secas’, que compila dados de todas as regiões do Brasil. As secas leves e extremas serão objeto de atenção nessa iniciativa.
É importante salientar que o monitoramento de secas não equivale a uma previsão. Com os resultados obtidos na Região Norte, torna-se possível adotar medidas de prevenção para atenuar as consequências, reduzindo os danos causados pela estiagem em 2023. Esta é a primeira vez que o Amapá se integra ao programa.
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Intensificando o monitoramento de secas no Amapá
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No estado do Amapá, durante o ano de 2023, houve um aumento expressivo de secas, atribuído em grande parte às queimadas. Segundo os registros da Operação Amapá Verde, mais de 600 incidentes de incêndios florestais foram contabilizados em todos os municípios, contribuindo significativamente para a prolongada temporada de estiagens.
É viável analisar minuciosamente a gravidade das secas em cada região do Brasil, com a apresentação e análise de mapas contendo os dados relativos aos acontecimentos climáticos do mês anterior, com foco especial em dezembro de 2023.
Durante este período, observou-se secas de curto prazo no nordeste e de longo prazo no sudoeste do estado do Amapá.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) é a responsável pela coleta e validação dos dados no Amapá. Renatta Santos, coordenadora de gestão de Recursos Hídricos da Sema, ressalta a importância da representação do Amapá no mapa, para que os dados sejam destacados e políticas de prevenção possam ser implementadas.
‘Participamos de uma rede compartilhada de informações sobre a seca, em operação há mais de 10 anos, por meio de uma ferramenta que pode apoiar políticas públicas e tomadas de decisões relacionadas ao enfrentamento de situações de crise, como a estiagem severa do ano passado’
No final de 2023, houve uma parceria entre o Governo do Estado e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o objetivo de capacitar agentes estaduais e municipais, que contribuem para a coleta de dados locais no monitoramento de estiagens.
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Fonte: G1 – Meio Ambiente