Meio Ambiente
Amazônia: o legado das sociedades antigas e lições para o futuro da região
Estudo de biodiversidade utilizando tecnologia Lidar para mapear construções através das copas das árvores.
Uma das regiões mais fascinantes do mundo, a Amazônia continua a surpreender os pesquisadores com a descoberta de estruturas milenares e civilizações antigas. O biólogo Luiz Aragão destaca a importância desse mapeamento na região do Alto Xingu, no Brasil, como uma oportunidade para abrir portas para o futuro da região.
Além disso, Luiz ressalta a conexão entre os vestígios das antigas civilizações e a rica biodiversidade da Floresta Amazônica. Em sua entrevista ao podcast O Assunto, ele destaca como esse conhecimento pode ser utilizado para um desenvolvimento bioeconômico sustentável, destacando a importância desse patrimônio histórico para a região.
Estudo revela relação entre biodiversidade e estruturas arqueológicas na Amazônia
‘Existe uma relação muito forte entre a probabilidade da ocorrência dessas estruturas e espécies florestais, ou seja, biodiversidade local que tem interesse antrópico ou áreas com com elevada probabilidade de ocorrência das estruturas arqueológicas.’
Para identificar as construções, o estudo contou com lasers da tecnologia Lidar que consegue olhar através das copas das árvores para mapear essa as estruturas.
‘Quanto maior a probabilidade de ocorrência, maior a densidade de espécies que nós chamamos de espécies domesticadas, que são aquelas espécies florestais utilizadas pelo homem como a castanha, como o açaí, outras espécies que produzem óleos essenciais’, diz Luiz, que também é chefe da divisão de observação da terra e geoinformática do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Ouça a íntegra do episódio aqui.
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O que você precisa saber:
- Equador: cidades de 2.500 anos são descobertas na Amazônia
- Bolívia: cidades na Amazônia com pirâmides de até 22 metros
- Honduras: ‘cidade perdida’ tem animais supostamente extintos
- Guatemala: laser descobre ‘megalópole’ maia em plena selva
- Arquipélago: 48 ilhas construídas por indígenas na Amazônia
- Ratanabá: lenda de ‘cidade amazônica perdida’ não faz sentido
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.
VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO
Discussão sobre a biodiversidade na Floresta Tropical Amazônica
‘Existe uma relação muito forte entre a probabilidade da ocorrência dessas estruturas e espécies florestais, ou seja, biodiversidade local que tem interesse antrópico ou áreas com com elevada probabilidade de ocorrência das estruturas arqueológicas.’
Para identificar as construções, o estudo contou com lasers da tecnologia Lidar que consegue olhar através das copas das árvores para mapear essa as estruturas.
‘Quanto maior a probabilidade de ocorrência, maior a densidade de espécies que nós chamamos de espécies domesticadas, que são aquelas espécies florestais utilizadas pelo homem como a castanha, como o açaí, outras espécies que produzem óleos essenciais’, diz Luiz, que também é chefe da divisão de observação da terra e geoinformática do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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O que você precisa saber:
- Equador: cidades de 2.500 anos são descobertas na Amazônia
- Bolívia: cidades na Amazônia com pirâmides de até 22 metros
- Honduras: ‘cidade perdida’ tem animais supostamente extintos
- Guatemala: laser descobre ‘megalópole’ maia em plena selva
- Arquipélago: 48 ilhas construídas por indígenas na Amazônia
- Ratanabá: lenda de ‘cidade amazônica perdida’ não faz sentido
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.
Uso da tecnologia Lidar na investigação arqueológica na Amazônia
Fonte: G1 – Meio Ambiente