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Meio Ambiente

Araçuaí (MG) registra temperatura recorde de 44,8°C, segundo Inmet

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Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, é uma das cidades que engloba o Vale do Lítio — Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG Onda de calor em 2023 — Foto: Inmet — Foto: Juan Silva/ g1 2023 deve ser o ano mais quente em 125 mil anos, diz observatório europeu

Município de 34 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha viveu o dia mais quente dos últimos 18 anos. Em 2023, o país registrou 8 ondas de calor.

No domingo (19), a cidade de 34.297 habitantes registrou a temperatura mais alta já medida no Brasil, de acordo com as estações meteorológicas do Inmet.

O recorde anterior foi estabelecido em 21 de novembro de 2005, em Bom Jesus (PI), quando a temperatura máxima atingiu 44,7°C.

A oitava onda de calor que afetou o Brasil chegou ao fim no fim de semana, após estar ativa desde 8 de novembro e causar altas temperaturas. Consulte a previsão do tempo para mais informações.

Localizado a 678 km de Belo Horizonte, no Vale do Jequitinhonha, o município de Araçuaí (MG) entrou para a história ao registrar a temperatura mais alta já medida no país, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com uma população de 34.297 habitantes, a cidade atingiu a impressionante marca de 44,8°C no domingo (19).

Novo recorde de temperatura no Brasil

☀️ O recorde anterior foi quebrado no dia 21 de novembro de 2005, na cidade de Bom Jesus (PI), localizada a 632 km ao Sul de Teresina, quando a temperatura máxima atingiu 44,7°C.

Um aquecimento pré-frontal contribuiu para intensificar o calor na região Nordeste de Minas Gerais, resultando na quebra do recorde. Dessa forma, no décimo dia da onda de calor, as condições favoráveis levaram à elevação da marca, sendo importante destacar os fatores que influenciaram esse novo recorde.

🌞 O Brasil enfrentou mais uma onda de calor, sendo a oitava registrada no país em 2022. Este fenômeno ocorreu a partir de 8 de novembro e perdurou até o último fim de semana.

Durante essa onda de calor, foram registradas as maiores temperaturas em diversas cidades, como:

Uma pesquisa anterior realizada pelo Inmet revelou que a temperatura de 44,8°C foi previamente registrada nos dias 4 e 5 de novembro de 2020, em Nova Maringá (MT). O canal de notícias g1 procurou o Inmet para confirmar a veracidade dessa informação, mas até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno por parte do órgão.

Nos últimos dias, a presença de uma grande massa de ar seco e a falta de chuva provocaram altas temperaturas nas regiões centrais do Brasil, de acordo com o meteorologista da Climatempo, Cesar Soares.

O fenômeno climático El Niño tem influenciado o calor persistente, com menos troca de calor do Sul em direção à região central, o que tem favorecido as altas temperaturas, explica o meteorologista.

Efeito da frente fria entre São Paulo e Rio de Janeiro no calor extremo

Além disso, a influência da frente fria entre São Paulo e Rio de Janeiro ajudou a aumentar o calor pré-frontal. Esta frente fria contribuiu para intensificar o calor, resultando em temperaturas extremamente elevadas.

Devido à mudança de direção dos ventos, mais ar quente das áreas centrais do Brasil foi transportado em direção ao Litoral. Esse processo causou a passagem de ventos mais quentes e ar mais quente pela região de Araçuaí, resultando em temperaturas extremamente elevadas, de acordo com especialistas.

A temperatura média global alcançou 2°C acima da era pré-industrial, um marco histórico que evidencia o aumento do aquecimento global. No Brasil, uma onda de calor sem precedentes afetou o país, levando a impactos significativos no corpo humano sob temperaturas extremas.

A previsão do tempo para esta semana indica uma mudança no cenário, com a chegada de temperaturas mais baixas e a presença de chuvas. Espera-se que as chuvas sejam intensas em todo o Centro-Sul do país, fornecendo alívio após o calor intenso que assolou a região.

Durante a semana, as temperaturas devem subir novamente nas capitais de todo o país. A lista abaixo mostra as temperaturas máximas e mínimas esperadas.

Segundo o Climatempo, a maioria de Minas Gerais, que teve um domingo de calor intenso, deve se unir aos outros estados do Sudeste e partes do Centro-Oeste, experimentando uma queda de temperatura, tempestades isoladas e rajadas de vento. As temperaturas máximas devem ficar abaixo de 30°C no início da semana.

Na região Sul do Brasil, é esperado que as áreas rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina sejam afetadas por uma massa de ar seco, o que resultará em tempo estável após um período de chuvas intensas, enchentes e danos significativos.

No entanto, uma mudança no cenário meteorológico está prevista para ter início na terça-feira (21), com a chegada de ventos vindos da Argentina, que trarão nuvens carregadas para o Paraná, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul, com maior alerta para esta última região. A expectativa é de chuvas constantes no Sul e no Oeste gaúcho.

previsão do tempo para os próximos dias

De acordo com o MetSul, as regiões montanhosas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem registrar acumulados de chuva de até 100mm, podendo chegar a 150mm no Norte de Santa Catarina até a quinta-feira (23), quando as temperaturas irão baixar novamente após o período de calor intenso.

No Sudeste e parte do Centro-Oeste, são esperadas chuvas muito fortes em pontos isolados e ventos fortes nos primeiros dias da semana. A atmosfera superaquecida pode provocar chuva de granizo em algumas cidades, e os ventos podem chegar a 100 km/h em áreas que abrangem o Norte de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. As temperaturas, no entanto, irão subir novamente no meio da semana após a queda registrada entre segunda e terça-feira.

Regiões do Norte e do Nordeste do Brasil podem experimentar chuvas esporádicas devido ao calor e umidade. Uma frente fria localizada no centro do país não será capaz de aliviar o calor nessas regiões.

Segundo o Inmet, as temperaturas continuarão elevadas no início da semana, especialmente na região amazônica e no interior do nordeste. Nas cidades litorâneas do nordeste, espera-se estabilidade com máximas pouco acima de 30°C.

Fonte: G1

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