Dimitri Payet surpreende ao perder 8 quilos e voltar ‘fininho’ ao Vasco: Exemplo de atleta adaptado ao desafio.

Após férias, mais magro, se reapresentou dedicado nos treinos. Adaptado ao futebol sul-americano, trabalho com o francês e desafio diário da barreira do idioma.

Comida boa sempre fez parte da vida de Dimitri Payet. Ao chegar no Brasil em setembro, o astro francês foi recebido pelo Vasco com a missão de evitar o rebaixamento do time. Apesar das condições físicas desfavoráveis, o europeu se mostrou determinado a se destacar no futebol sul-americano, algo incomum para os estrangeiros.

Além da dificuldade natural de se adaptar a um novo país, Payet ainda enfrentava a consequência de quatro meses sem jogar – algo desafiador para qualquer atleta. Com dedicação no dia a dia do Vasco, o francês perdeu peso e chegou ‘fininho’ à pré-temporada, mostrando sua importância na reta final do Brasileirão.

Adaptação física de Dimitri Payet no Vasco

Um dos jogadores que mais tem sido destaque no Vasco nas últimas temporadas é Dimitri Payet. Além de sua habilidade e técnica evidentes, o que chama a atenção é a forma como ele se adaptou física e mentalmente ao futebol sul-americano.

O preparador físico, Diego Pereira, é um dos responsáveis pelo sucesso da adaptação de Payet. De acordo com suas palavras, o francês tem se dedicado intensamente, mostrando um nível de profissionalismo ímpar. O francês se empenhou não somente nos treinos, mas também em seguir à risca a orientação dos profissionais do departamento de performance e saúde do Vasco.

O preparador físico ainda observou que Payet chegou ao Brasil com 88 quilos e, apesar de quatro meses sem atuar, seu cuidado com a alimentação e o peso fez com que ele conseguisse atingir uma forma física ainda melhor do que em sua fase de auge na Europa.

Os desafios do dia a dia

Além disso, Payet enfrenta também o desafio diário da barreira do idioma, o que tem demandado muita concentração durante os treinos. A comunicação com seus colegas de equipe se dá principalmente em português, mas durante os momentos de descontração, o idioma mais utilizado é o inglês. Em relação à alimentação, o francês não teve problemas em adaptar-se ao arroz, feijão, farofa e à carne brasileiros.

O processo de adaptação também exigiu um esforço extra por parte do jogador, que ficou dois meses em jogo-treino, além de enfrentar o rebaixamento no Vasco, o que, segundo o preparador físico, o exigiu ainda mais em termos de adaptação e aprimoramento físico.

Exemplo de profissionalismo

A fisiologista do clube destacou que Payet é um dos atletas mais interessados e aplicados, demonstrando que além de sua qualidade técnica, é um jogador exemplar e interessado nas avaliações físicas. Aos 36 anos, Payet é visto internamente como um exemplo de profissional.

Com todos os desafios superados, incluindo a barreira do idioma e a adaptação física e mental, Dimitri Payet tem se mostrado essencial para o Vasco, mantendo seu compromisso e dedicação ao clube e ao projeto que abraçou com Ramón. Ou seja, o jogador tem provado ser também um craque do ponto de vista da adaptabilidade e profissionalismo.

Portanto, Dimitri Payet tem sido a prova viva de que a adaptação, seja ela física ou mental, requer esforço e dedicação, mas os resultados podem se mostrar extremamente satisfatórios, tanto para o próprio jogador, quanto para o clube no qual ele atua.

Conclusão

Sarah Ramos, fisiologista do clube, disse em entrevista ao ge que os jogadores recebem as suas avaliações sempre após as partidas oficiais. No entanto, ela revelou que Payet é um dos atletas mais interessados do elenco. Até no jogo-treino realizado na pré-temporada, o francês quis saber como estavam suas métricas. Aos 36 anos, Payet é visto internamente como um exemplo de profissional. Qualidade técnica não é segredo para ninguém que acompanhou a sua carreira, mas a aplicação fora dos gramados também não surpreendeu aos funcionários do clube.

Fonte: G1 – Esportes